Gert Roland Fischer (*)
Neste artigo desejo oferecer
solução rápida e segura para a recuperação do CEI padre Carlos localizado na
esquina das ruas Ministro Calógeras com Conselheiro Mafra, abandonado desde
2009. Trata-se de mais um bem publico construído com o dinheiro dos impostos que está oferecendo facilidades para a marginalidade social, constrangendo contribuintes moradores e passantes na
região.
A
solução poderia ter sido concretizada no momento do licenciamento ambiental dos
gigantescos prédios que sombreiam o CEI e o Colégio Conselheiro Mafra que nos meses
frios do ano, não recebem mais os raios solares tornando as manhãs frias,
úmidas e causando problemas de sanidade aos moradores da região de afetação.
As ferramentas do licenciamento
ambiental quando usado a justiça social e acompanhado pelo Ministério Publico
pode sim, quando dos ajustamentos de
conduta, trazer inúmeras soluções
sociais que pelas vias tradicionais não se consegue avançar.
A concretização do PARQUE
CAIEIRAS foi um TAC com a FUNDIÇÃO TUPY S/A em decorrência de Ação Civil
Publica. O mesmo aconteceu com ARCELOR MITHAL em São Francisco do Sul que
beneficiou por força de um TAC que beneficia o PARQUE ACARAI algo inimaginável
fossem de iniciativa do executivo estadual.
Quantos TACs aconteceram em
Joinville – alguns provocados de forma paralela pela própria Policia Ambiental, outros pela
FUNDEMA, para compensar impactos ambientais localizados, atingindo a qualidade
de vida de milhares de cidadãos que resultaram na doação de veículos? Na
realidade deveriam compensar a qualidade de vida perdida pelos cidadãos
penalizados pelos impactos de alguns projetos. Pergunto como um veiculo doado
por força de um TAC pode compensar a perda da qualidade de vida perdida pelos moradores de um bairro inteiro ?
A reforma e recuperação do Jardim
da Infância Padre Carlos, poderia ter sido através de um TAC. O impacto
violento dos colossais blocos de
concreto que se debruçam sobre as escolas, tirou lhes a qualidade de vida de
seus alunos e professores. Faltou às
autoridades nesta oportunidade de ouro que se apresentou no Licenciamento
ambiental, o bom senso de promover o legitimo papel de uma AGENCIA DE
LICENCIAMENTO AMBIENTAL que é o de
compensar o impacto da obra licenciada.
No processo de licenciamento
ambiental o MP interfere e entra como litisconsorte, quando aciona um Inquérito
civil publico ou Ação Civil publica e mesmo quando demandada pela cidadania. No
ajustamento de conduta o Promotor Judicial estabelece as condições em que se
dará o ajustamento e a compensação pela qualidade de vida perdida.
Não é doando um veiculo e equipamentos para o agente ambiental que tal
ajuste deveria ocorrer.
O ético,
o moral e as boas praticas - no caso dos moradores das ruas
citadas, seria a recuperação total do Jardim Padre Carlos para a comunidade
possa ser compensada quando atingida pelos impactos ambientais negativos
projetados pelos grandes produtores da insalubridade.
Muito simples, justo e ético.
Cumpra-se.
(*)
cidadão membro voluntario do CONSELHO DA
CIDADE
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