CONSULTAS
PUBLICAS
Gert Roland Fischer (*)
Joinville assiste
a uma nova postura cidadã quando discute a cidade que desejam seus moradores para
viver. O ministério das cidades recomendou há anos que as cidades com mais de
20.000 habitantes construam os seus planos diretores para aprová-los nas
Câmaras de Vereadores como as Leis de Ordenamento Territorial. Trata-se duma lei que permite aos cidadão:
crianças, trabalhadores, idosos e
visitantes usufruírem o prazer de viver com saúde e paz.
Esse é o principio
da LOT. Assim deveria ser. Em primeiro
lugar a qualidade de vida que concede o prazer de se viver bem, nessas cidades
planejadas pelo e para o cidadão.
Todavia não é o
acontece. Grupos econômicos poderosos selecionam cidades brasileiras onde a
cidadania conseguiu implantar a qualidade de vida, manter o verde nos morros e
os recursos hídricos protegidos da erosão e da poluição.
Uma dessas cidades
laser e de qualidade de vida escolhida pelos
grupo esta sendo Joinville. Esses grupos só visam o lucro rápido. Escolhem ilhas de
qualidade de vida excepcional e lá implantam seus projetos. Com seus monstrengos criam sombras permanentes, bloqueiam a circulação do
ar, aquecem a cidade de forma descomunal, criam o desprazer de viver e vão
embora canibalizar outros cenários semelhantes.
Esse grupos
econômicos pressionam fortemente os legisladores, os setores da engenharia e
arquitetura do executivo municipal e
arrogantemente entregam formatadas as nova Lei de Ordenamento Territorial que lhes trará
gigantescos lucros a qualquer custo. Ao
serem bem sucedidos com prefeitos desenfocados para o que é uma cidade para o
ser humano, são apoiados de forma inconteste.
Não tem esses alcaides a noção do dano que irão causar as suas comunidades que
não estão pedindo fabricas, gigantescos blocos de concreto, ruas entupidas, que
muitas chamam de progresso. Esse grupo canibal não assume qualquer compromisso com essas comunidades depredadas
e canibalizadas. Os métodos são sempre os mesmos. Canibalizada uma comunidade,
encerram os bons negócios e vão para outras, repetindo o modelo e garantido lucros fanasticos a qualquer custo.
As cidades
canibalizadas passam a sofrer toda a ordem de problemas. O equivocado
desenvolvimento” declinado e defendido por muitos “políticos” que tem generosas
contas em Caimã e causam aos seus eleitores sofrimentos desmensurados pela paralisação da mobilidade, entupimento do
sistema de esgotos, falta de água em vastas regiões. É costume dos arrogantes
empreendedores garantir a água potável em seus monstrengos. Muitos dos grandes
edifícios “sugam” da tubulação com possantes bombas, a águas pouco disponível nas redes publicas e
causam tremendos danos as regiões onde o
liquido nunca faltara. Faltarão hospitais,
faltarão salas de aula, faltarão centros
de laser, faltará sol para o povo, aumentará a umidade e as doenças geradas por
essa escuridão que superlotará os postos de atendimento do SUS com a crônica
falta de médicos e enfermeiros.
Com essa
informação o entendimento do cidadão, Passou a se reúne com freqüência em suas
associações de moradores de bairro, comparece em significativo numero às consultas publicas e passam a discutir
fortemente o modelo de cidade que desejam para viver com qualidade de vida.
A cidadania de
Joinville já promoveu 3 consultas publicas: Estrada da Ilha, espaço publico da Câmara
de Vereadores e a ultima no São Marcos. Foram mais de 500 pessoas que
discutiram e apresentaram sugestões quanto a cidade que desejam para viver com
suas famílias. Essas reuniões são promovidas pelo povo preocupado que perdeu a
confiança no político e ainda não tem ainda a noção do que foi desenhado pelo
setor imobiliário.
Tenho a certeza
que a votação da proposta do executivo municipal ainda vai ser muito debatida,
discutida e formatada uma nova proposta humana e não canibal onde poucos lucram
e a esmagadora maioria vai pagar a conta.
(*) membro permanente do Conselho
da Cidade
Assista ECOLOGIA EM AÇÃO DESTA
SEMANA. O TEMA É ESSE COM DETALHES DE QUEM CONHECE MUITO BEM O PROBLEMA – www.ecologiaemacao.com
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