PROJETO TREMBUSS
Gert Roland Fischer (*)
Como de costume, a
minha viagem da semana, feita profissionalmente era Palhoça na Grande Florianópolis.
Sai de casa de carro e me dirigi a Rodovia Mario Covas e estacionei na área subterrânea
da estação trembuss da Nova Brasília em
Joinville. Caminhei por corredores bem iluminados e climatizados até a
plataforma de embarques e desembarques do terminal. Esta estação, tem acessos vindos
da BR 101 permitindo o encostamento dos ônibus em diversas plataformas. Os
grandes ônibus articulados vem do
Paraná, São Paulo e outras regiões brasileiras quando utilizam a via em direção
Sul.
Eu havia comprado virtualmente a
passagem com poltrona marcada, dois dias antes. Algumas linhas iniciam e
terminam nessa estação. Outros, a maioria, recebem ônibus de toda ordem de
companhias durante 24 horas. Painéis eletrônicos informam chegadas e saídas nas
plataformas de embarque e desembarque. O
moderno terminal oferece conexões com taxis, Vans e ônibus urbanos para translados alternativos. Há
também uma agencia locadora de carros e motos. Restaurantes, confeitarias,
bares, bistrôs barbearias, manicures e lojas de utilidades e presentes
completam o complexo do terminal que também oferece salas Vip para teleconferências,
para reuniões com o conforto que exige cada situação.
Me dirigi para a plataforma de chegada
do meu ônibus. Chegou pontualmente. Só eu embarquei. Ninguém desembarcou.
Fechou a porta e deixou a plataforma e rapidamente entrou na rodovia. A linha
que escolhi é de um trembuss interestadual, com uma na estação trenrodoviaria
em São José-Florianopolis onde desembarquei. Em plataforma próxima, tomei outro
ônibus com destino a Palhoça.
O trembuss com três vagões
rodoviários articulados se desloca em pista comum na velocidade média de 100
km/horários. Gigantescos com dois pisos com poltronas executivas e também leitos.
Dispõe de compartimento para bicicletas, pequenas motocicletas, pranchas de
surf, e bagagens dos passageiros.
Trata-se de sistema inovador para o transporte
de passageiros muito rápido, descomplicado, inteligentes ao contrario do velho método
de “sair dos trilhos” para entrar nas cidades para alcançar perigosamente as estações
rodoviárias antigas, velhas, desestruturadas, sem conforto e segurança.
Ao chegar na Palhoça, tomei um taxi
e me dirigi em poucos minutos ao meu destino. Passei o dia em atividades
profissionais e a noite, voltei ao terminal trem rodoviário de São José/Florianópolis.
Comprei a passagem em terminal computadorizado que me possibilitava embarcar em
qualquer ônibus que se dirigisse a Joinville. Em 7 minutos tomei o primeiro
trembuss que chegou a plataforma com parada na estação Nova Brasília em
Joinville. Peguei um túnel sob a rodovia, que me levou ao estacionamento onde
estava o meu carro. Paguei o estacionamento e fui para casa.
Durante a viagem coloquei em dia projetos e trabalhos
pendentes. Li e enviei inúmeras mensagens eletrônicas e falei com clientes no
tempo em que durou a viagem. Cheguei em casa relativamente desestressado. O dia
foi totalmente bem utilizado profissionalmente.
O projeto do TREMBUSS apresentei no Workshop da mobilidade em Joinville na
ACIJ, promoção da FIESC no dia 31.08.13.
(*) Eng° Gert Roland Fischer
Profissional da gestão ambiental (47) 99858647
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