20 de dezembro de 2012

O APAGÃO DO PETRALHA TARSO NO R$


Apagão do Tarso - 
Sistemas vulneráveis produzem novo apagão no RS

Como já previa o site www.polibiobraga.com.br, novo apagão envolveu boa
parte do RS no meio da tarde desta quinta-feira em diante. As 16h, 52 mil
clientes das distribuidoras CEEE e AES  já estavam sem energia, 42 mil dos
quais da CEEE.

.. O apagão decorreu de ventos fortes. Em Porto Alegre, no meio da tarde,
quando saíram os primeiros desligamentos, as rajadas foram de apenas 60
kms/hora, o que foi suficiente para a nova crise.

.. Até este momento as distribuidoras , o governo e as entidades
empresariais não calcularam os prejuízos materiais decorrentes do apagão.
Casas de família, escritórios e indústrias são afetados com gravidade.

.. Os incidentes são todos provocados por linhas de distribuição
vulneráveis, subestações críticas, manutenção precária e serviços de
socorro insuficientes. Existem problemas menores de transmissão. Não há
dificuldade de geração, porque o sistema interligado garante o
abastecimento.

.. Os meteorologistas desenham situações climatológicas mais graves, o que
prenuncia um apagão bem mais amplo.

- Comparado com o Apagão da Dilma, o Apagão do Tarso é até café pequeno,
porque o que vem pela frente é algo inimaginável. Aqui como lá, faltam
planejamento e investimentos, mas o caso de Dilma é mais grave porque
envolve transmissão e sobretudo geração.

20 de Dezembro de 2012 - 8:53Brasil corre risco de novo apagão elétrico, 
alerta federação da indústria do RJ
Brasil corre risco de novo apagão elétrico, alerta federação da indústria do RJ
Foto divulgaçãoClique para ampliar a imagem
Níveis dos reservatórios são os mais baixos em dez anos Estudos realizados pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) apontam que o nível dos reservatórios do País está próximo do limite e que o Brasil corre o risco de enfrentar um racionamento de energia elétrica já nos primeiros dias de 2013. De acordo com o gerente de competitividade industrial e investimentos da Firjan, Cristiano Prado, as causas do risco são a falta de chuvas e a má gestão do setor energético nacional, conjunção que fez o País chegar a uma situação limite. Na última quarta-feira (19), a federação enviou um comunicado a seus associados apontando o "agravamento das condições de oferta da energia elétrica e de gás no País".
Prado diz que a água contida nos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste representa somente 29,8% da capacidade total de armazenamento. É o nível mais baixo nos últimos dez anos. No mesmo período no ano passado, o nível estava em 62%. - Estamos na antessala do racionamento e esse é um risco que não queremos correr. A principal caixa d'água do Brasil, hoje, está com menos de 30% da sua capacidade. Esses reservatórios correspondem a 60% do total do País. Na nossa avaliação, isso é uma situação de risco. A Firjan informa que já pediu esclarecimentos ao MME (Ministério de Minas e Energia) a respeito das providências que estão sendo tomadas para evitar o desabastecimento, mas que até agora não obteve nenhuma resposta. Para evitar que a redução dos reservatórios atinja níveis ainda mais críticos, todas as termelétricas disponíveis já estão em operação. Para o gerente da Firjan, esse cenário aumenta o risco de racionamento, já quue não dá margem para um aumento da geração térmica. - As térmicas estão rodando há muito tempo na sua capacidade máxima, num momento em que o Brasil não estava preparado para rodar tantas térmicas, porque é uma época de muita chuva. Normalmente, nessa época do ano, estamos com os reservatórios se enchendo. É o período em que desligamos as térmicas. Essas usinas são abastecidas com o gás natural que o Brasil importa da Bolívia e competem pelo combustível com as indústrias, que correm o risco de ficar sem a matriz energética. Isso porque existem, nos contratos entre as distribuidoras e as indústrias, cláusulas de flexibilidade e de interrupção dos contratos em cenários de emergência. Dinheiro A decisão de ligar as térmicas também esbarra num componente financeiro, já que aumenta o encargo de segurança do sistema. Isso se reflete no custo da energia elétrica, justamente no momento em que o governo debate com as distribuidoras de energia elétrica por uma queda no preço das tarifas. O governo promete reduzir a conta de luz do consumidor residencial em 16,7%. Outro lado A reportagem do R7 entrou em contato com o MME, que disse que somente o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) poderia comentar o estudo. A assessoria do ONS, por sua vez, admitiu que a capacidade dos reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste está baixa, mas negou que esteja em níveis críticos. O órgão diz que o nível das represas supera os 35%, na média, e que as termelétricas estão trabalhando a todo vapor para dar conta da demanda por energia. O ONS disse ainda que não vai divulgar nenhuma nota oficial sobre o assunto e que todos os dados técnicos sobre eletricidade no Brasil estão disponíveis em seu site - http://www.ons.org.br. Fonte: R7.com

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