15 de novembro de 2012

OS GRITOS HISTÉRICOS E HISTRIÔNICOS DOS “ECOLOGISTAS” E SUAS ANUNCIADAS FOMES QUE NÃO EXISTEM


Posted: 13 Nov 2012 07:00 PM PST



Paul Ehrlich anunciou que o planeta não conseguiria alimentar toda a
humanidade


Leo Daniele, do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira-IPCO 4

            Ah! A fome no mundo!

            Desde a Revolução Francesa, multidões gritando “pão” derrubam
tronos e desencadeiam as revoluções. E, hoje em dia, outro não
é o grito da daqueles que não querem produzir esse “pão”, mas
fartarem-se com o “pão” produzido pelos outros, através do
“estado socialista”.

            Em 1968, Paul R. Ehrlich alarmou o mundo com seu livro “The
Population Bomb” (A Bomba Populacional), cuja tese principal
era a de que “os recursos alimentares do planeta não seriam
suficientes para atender a uma população em crescimento”,
máxima explorada por Thomas Malthus, quase um século antes.
Seu livro e suas previsões tornaram-se célebres. Uma delas:
“Até o ano 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno
grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 80 milhões
de famintos”.

            Eis um gênero de terrorismo: o catastrofismo apocalíptico,
ambiental, e alimentar. Seu livro previa que centenas de
milhões de pessoas morreriam de fome nas décadas seguintes, em
consequência da superpopulação. Deu no que deu e felizmente o
que ocorreu foi o contrário.

            Em 2004, o mesmo autor se sentiu obrigado a reconhecer que
“ficou agradavelmente surpreendido” pelas mudanças na situação
do mundo, que desmentiram as sombrias previsões de seu livro.



James Lovelock 1

            James Lovelock, o pai da “hipótese Gaia”, chegou a afirmar
categoricamente que bilhões de homens iam morrer até o fim do
século passado [séc. XX], e que os poucos a sobreviver iriam
para o círculo polar ártico, onde o clima ainda seria
“tolerável”. Agora ele reconhece ter ido além do que podia.
Para ele “o problema consiste em não sabemos prever como o
clima vai se comportar, se é que esse tipo de “futurologia de
curto prazo” é realmente exequível. Há 20 anos achávamos que
sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas
‒ o meu inclusive ‒ porque parecia evidente, mas o
que apenas parecia evidente simplesmente não se concretizou”.
É o que ocorre quando se manipula ideologicamente informações
aparentemente científicas de modo epidérmico para buscar
embasamento que justifique os diversos “socialismos”
existentes e o retorno da humanidade ao primitivismo da vida
tribal.

            Guy R. McPherson2, um professor de Biologia Evolutiva da
Universidade do Arizona, ganhou notoriedade anunciando “o fim
do mundo”. Em 2009, ele abandonou sua carreira para se
preparar para o “colapso iminente”, e vive do leite e dos ovos
de pequenos animais numa comunidade rural, onde deve passar o
tempo revendo suas falsas justificativas da sua nova vida
anacoreta.

            Marina Silva, senadora e ex-ministra do meio ambiente, diz
algo que talvez explique de onde vêm estas previsões
equivocadas dos ecologistas. Para ela, “a luta ecológica, a
luta sindical, e a luta partidária são uma bandeira só [...]
Elas são indissociáveis”, o que deixa claro que a ecologia não
é uma ciência, mas uma ideologia política sinistra e de
objetivos anti-humanos. Talvez o que a senadora diz seja uma
boa pista para se descobrir de onde procedem tais atitudes
incompreensíveis dos ‘ecofanáticos’. O leitor que tire suas
conclusões.

            E existem por aí muito mais gritarias histéricas e
histriônicas a esganiçar alarmes terroristas e falsos com
relação ao futuro da Terra e da Humanidade.

            Mas, graças a Deus, há também os climatologistas – que são os
verdadeiros cientistas e estudiosos do clima planetário, a
desmentir todo esse ‘catastrofismo profissional’ a orientar as
pessoas que buscam com isenção a verdade dos fatos e que,
racionalmente, acabam por discordar dessas gritarias mal
intencionadas.

             O Prof. Henrik Svensmark, entre outros, afirmou que o
“aquecimento global” parou e está começando um período de
“resfriamento global”, obedecendo à ciclicidade evidenciada
pelos climatologistas e negada pelos políticos ecologistas.

            No sentido contrário, ao vaticínio de Paul R. Ehrlich, a
cientista Frances Moore Lappé e seus colegas do Instituto de
Política Alimentar e de Desenvolvimento – entre outros -
demonstraram, em 2002, que “a abundância de alimentos – e não
a escassez – é o que melhor descreve a produção de alimentos
no mundo atual”. “No decorrer dos últimos trinta anos, o
aumento da produção global de alimentos superou, em 16 por
cento, o aumento da população mundial. Nesse período,
montanhas de cereais excedentes empurraram para baixo os
preços no mercado internacional da comida. O aumento da
produção de alimentos superou o da população em todas as
regiões do mundo, exceto na África e nos países ditos
“socialistas”, que em última análise querem que o resto do
mundo, capitalista e gerador de riqueza, os alimente. Esse tem
sido o panorama dos últimos 50 anos”.



Frances Moore Lappé3

            Temos, portanto, mais um no “clube dos sem”: ao lado dos
‘sem-terras’, dos ‘sem-tetos’, dos ‘sem-universidades’, etc.,
temos agora os ‘sem-fomes’... Os ‘socialistas’ não gostam
desse novo figurante, pois seria um desmancha-prazeres... Ora,
se ele não tem fome, como jogá-lo na agitação estéril que
promovem?


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