Posted: 13 Nov 2012 07:00 PM PST Paul Ehrlich anunciou que o planeta não conseguiria alimentar toda a humanidade Leo Daniele, do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira-IPCO 4 Ah! A fome no mundo! Desde a Revolução Francesa, multidões gritando “pão” derrubam tronos e desencadeiam as revoluções. E, hoje em dia, outro não é o grito da daqueles que não querem produzir esse “pão”, mas fartarem-se com o “pão” produzido pelos outros, através do “estado socialista”. Em 1968, Paul R. Ehrlich alarmou o mundo com seu livro “The Population Bomb” (A Bomba Populacional), cuja tese principal era a de que “os recursos alimentares do planeta não seriam suficientes para atender a uma população em crescimento”, máxima explorada por Thomas Malthus, quase um século antes. Seu livro e suas previsões tornaram-se célebres. Uma delas: “Até o ano 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 80 milhões de famintos”. Eis um gênero de terrorismo: o catastrofismo apocalíptico, ambiental, e alimentar. Seu livro previa que centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nas décadas seguintes, em consequência da superpopulação. Deu no que deu e felizmente o que ocorreu foi o contrário. Em 2004, o mesmo autor se sentiu obrigado a reconhecer que “ficou agradavelmente surpreendido” pelas mudanças na situação do mundo, que desmentiram as sombrias previsões de seu livro. James Lovelock 1 James Lovelock, o pai da “hipótese Gaia”, chegou a afirmar categoricamente que bilhões de homens iam morrer até o fim do século passado [séc. XX], e que os poucos a sobreviver iriam para o círculo polar ártico, onde o clima ainda seria “tolerável”. Agora ele reconhece ter ido além do que podia. Para ele “o problema consiste em não sabemos prever como o clima vai se comportar, se é que esse tipo de “futurologia de curto prazo” é realmente exequível. Há 20 anos achávamos que sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas ‒ o meu inclusive ‒ porque parecia evidente, mas o que apenas parecia evidente simplesmente não se concretizou”. É o que ocorre quando se manipula ideologicamente informações aparentemente científicas de modo epidérmico para buscar embasamento que justifique os diversos “socialismos” existentes e o retorno da humanidade ao primitivismo da vida tribal. Guy R. McPherson2, um professor de Biologia Evolutiva da Universidade do Arizona, ganhou notoriedade anunciando “o fim do mundo”. Em 2009, ele abandonou sua carreira para se preparar para o “colapso iminente”, e vive do leite e dos ovos de pequenos animais numa comunidade rural, onde deve passar o tempo revendo suas falsas justificativas da sua nova vida anacoreta. Marina Silva, senadora e ex-ministra do meio ambiente, diz algo que talvez explique de onde vêm estas previsões equivocadas dos ecologistas. Para ela, “a luta ecológica, a luta sindical, e a luta partidária são uma bandeira só [...] Elas são indissociáveis”, o que deixa claro que a ecologia não é uma ciência, mas uma ideologia política sinistra e de objetivos anti-humanos. Talvez o que a senadora diz seja uma boa pista para se descobrir de onde procedem tais atitudes incompreensíveis dos ‘ecofanáticos’. O leitor que tire suas conclusões. E existem por aí muito mais gritarias histéricas e histriônicas a esganiçar alarmes terroristas e falsos com relação ao futuro da Terra e da Humanidade. Mas, graças a Deus, há também os climatologistas – que são os verdadeiros cientistas e estudiosos do clima planetário, a desmentir todo esse ‘catastrofismo profissional’ a orientar as pessoas que buscam com isenção a verdade dos fatos e que, racionalmente, acabam por discordar dessas gritarias mal intencionadas. O Prof. Henrik Svensmark, entre outros, afirmou que o “aquecimento global” parou e está começando um período de “resfriamento global”, obedecendo à ciclicidade evidenciada pelos climatologistas e negada pelos políticos ecologistas. No sentido contrário, ao vaticínio de Paul R. Ehrlich, a cientista Frances Moore Lappé e seus colegas do Instituto de Política Alimentar e de Desenvolvimento – entre outros - demonstraram, em 2002, que “a abundância de alimentos – e não a escassez – é o que melhor descreve a produção de alimentos no mundo atual”. “No decorrer dos últimos trinta anos, o aumento da produção global de alimentos superou, em 16 por cento, o aumento da população mundial. Nesse período, montanhas de cereais excedentes empurraram para baixo os preços no mercado internacional da comida. O aumento da produção de alimentos superou o da população em todas as regiões do mundo, exceto na África e nos países ditos “socialistas”, que em última análise querem que o resto do mundo, capitalista e gerador de riqueza, os alimente. Esse tem sido o panorama dos últimos 50 anos”. Frances Moore Lappé3 Temos, portanto, mais um no “clube dos sem”: ao lado dos ‘sem-terras’, dos ‘sem-tetos’, dos ‘sem-universidades’, etc., temos agora os ‘sem-fomes’... Os ‘socialistas’ não gostam desse novo figurante, pois seria um desmancha-prazeres... Ora, se ele não tem fome, como jogá-lo na agitação estéril que promovem?
15 de novembro de 2012
OS GRITOS HISTÉRICOS E HISTRIÔNICOS DOS “ECOLOGISTAS” E SUAS ANUNCIADAS FOMES QUE NÃO EXISTEM
Postado por:
CONDOMÍNIOS SUSTENTÁVEIS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário