10 de junho de 2012

LIVRO DA HISTORIA RECENTE DOS MANGUES DE JOINVILLE

Na década de 80 do seculo XX, dava-se continuidade a destruição impune dos manguezais de Joinville. Não só pessoas, loteadoras, imobiliárias e os prefeitos de Joinville apoiados pelas respectivas câmaras de vereadores, encorajavam a invasão e a destruição dos manguezais.

Para mostrar a cara dessas pessoas escrevi um primeiro livro que foi publicado em 1983. Foram 2.000 exemplares que distribuídos gratuitamente em escolas da região tinham como objetivo mostrar que o manguezal que estava sendo destruído é o ecossistema mais importante dos sistemas de vida costeiro.
Comecei a colecionar desde 1977 documentos, publicações, reportagens, imagens e recortes de jornais que se estenderam até 1992. Esse riquissimo material da estoria da destruição dos mangues da região da Babitonga esta sendo utilizado e comentado na segunda edição bastante ampliada e enriquecida com imagens inéditas e a divulgação de nomes e empresas que se envolveram nessa vergonhosa tarefa de ocupar areas protegidas pela Constituição Brasileira; pelo Código Florestal de 1965, Lei 4.771 e por todas as demais normativas de proteção da vida que é gerada nesse bioma rico e fantástico.
Esta 2ª edição ampliada e detalhada possibilitará a avaliação exata das dimensões do desastre fabricado conscientemente por autoridades em todos os níveis.

Certamente servirá de material de estudo das novas gerações que estão chegando e saberão como era exuberante e piscoso o ecossistema baia da Babitonga que começa com o rio Cachoeira, Rio Palmital, Rio do Ferro, lagoa do Saguaçú e ilhas.

Mostraremos os problemas de metais pesados nos sedimentos da baia e na Lagoa do Saguaçú. Por que uma dragagem nessas áreas seria temerária ?
Onde foram tomadas as amostras e o que cada amostra identificou.
Estima-se que nos sedimentos da baia e lagoa do Saguaçú estejam estratificados complexos de metais pesados de cromo hexavalente, aproximadamente 30 toneladas ou seja 30.000 kg. desse metal toxico.
Identificaremos o local exato onde os índices de estanho e zinco estão muito altos e a contaminação continua permanente e muito alta.
Um dos capitulos mostrará um ataque de lagartas ( lepidoptero ) que provocou o total desfolhamento das avicenias em todo o percurso do rio Cachoeira, lagoa do Saguaçú e as ilhas. Felizmente o ecossistema reagiu e as árvores rebrotaram. Nos anos seguintes não se verificou mais ataques nesses niveis assustadores. Em breve esse trabalho de pesquisa tecnica beneficiará a todos que dessas informações necessitarem. O livro de 1983, esta a venda por R$ 20,00 - basta solicitar pelo end. eletronico ecologiaemacao@gmail.com ou pelo fone (47) 3436 0647 ou cel 99858647




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