30 de junho de 2012

O PROGRAMA DA SEMANA.


Senhores e Senhoras
Contribuintes e eleitores de Joinville

Joinville terá um orçamento para 2013 de 1.9 bilhão de reais. Desta montanha de dinheiro, só restará menos de 5% para investimento, investimento extremamente caro diante das licitações que são fantasmagoricas.......O resto do dinheiro que pagamos em impostos são para pagar juros ao IPRVILLE, juros aos bancos por empréstimos gigantescos feitos no passado para pagar a folha, inclusive, mais de 50% vai para a folha gorducha municipal com milhares de estagiários e comissionados, e outras contas mais, comprometidos pelos prefeitos anteriores, que nunca se preocuparam em endividar o municipio e desta forma comprometer a atual e as gerações que estão chegando.

UMA PUTA SACANAGEM..............................

O programa desta semana já esta disponível. Leve o cursor mais abaixo e o programa esta a sua disposição. 

Abordamos um importante tema da cidade. 

O BOSQUE SCHMALZ 

Localizado na rua Mal Deodoro em Joinville.
Doado por seu proprietário Adalberto Schmalz em 1965, até hoje não foi aberto para o povo, conforme os desejos do doador que faleceu em 1975.
O prefeito Carlito esta com a obrigação diante de ACP impetrada pelo MPF de aprovar projeto vindo da comunidade em parceria com o IPHAN e nada acontece.

Convido-os a assistir e a cidade agredecerá pela vossa opinião.

Vamos descer do muro. Traremos a verdade à tona, verdades que sempre nos foram negadas, escondidas, programadamente mantidas tão somente a nível dos partidos políticos. 
 
Você acha que poderá ajudar a tua cidade ?

O segundo grande tema:
PROGRAMA MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

É obrigação do Governo Carlito (PT) em atender ao CODIGO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS em vigor. O Governo do Carlito tem prazo para elaborar e aprovar o plano de gerenciamento de resíduos sólidos da cidade. 

Se não atender dentro do prazo, a cidade deixará de receber milionários recursos destinados para ampliar, melhorar e qualificar a gestão dos resíduos sólidos na cidade, incluindo novas soluções da reciclagem, reúso e recuperação energética do aterro sanitário de Joinville, reforço para as cooperativas de catadores, melhoria na frota de coleta, educação ambiental para a reciclagem nas escolas publicas do municipio, verbas a fundo perdido, e muito mais.
Existem disponíveis recursos para adequar o aterro sanitário domestico de Joinville, o mais velho do Estado de SC,para a captação de gases metano e outros, que poderão ser usados a baixos custos para a geração de energia elétrica. Existem fartos recursos para aproveitar 100 % dos resíduos gerados domesticamente - 700 toneladas/dia, para implantar um central de reciclagem com possibilidade de empregar mais de 300 pessoas. O lucro gerado pela central reverterá em beneficio do caixa dos contribuintes que desta forma poderão pagar menos pelas coletas, transporte, etc. 
Outras soluções estão com recursos disponíveis.
 
JOINVILLE se tem notabilizado como um gigantesco municipio que não dispõe de projetos prontos, projetos especiais, disponíveis aguardando nas prateleiras do IPPUJ, no SEINFRA, na FUNDEMA. Essa falta de projetos coloca Joinville na rabeira de outros municípios. Basta ver o que recebe Florianópolis e as migalhas que vem para Joinville.  

Os prefeitos de Joinville se notabilizaram e são conhecidos em Brasilia e em todos os ministerio, como PEDINTES que chegam "de mãos abanando". Não levam projetos inteligentes para serem financiados. Os prefeitos, TODOS - são mendigos pedintes de recursos públicos muitos com destinação duvidosa. Pedem dinheiro como o mendigo que estende o chapéu para choramingar por  um níquel.
Temos que mudar isso.


A corrida politica começou. Os métodos de escolha dos candidatos continua sendo a mesma. Os aconchavos pioraram e muito. Assistimos a um PP se aconchavando com um PT. São partidos de vertentes totalmente diferentes e opostas. Um é comunista socialista chamando o empreendedor de burgues, e outro, democrata e capitalista empreendendo para ter lucros. 

COMO É QUE ESSAS AGUAS SE JUNTAM HOJE ? 

Tudo esta mostrando que nada mais de principios existem. Não ha mais nenhum resquicio de ética, de moral, de compostura, de dignidade e de respeito para com o contribuinte e eleitor. Politica agora é nada mais que juntar as forças para abocanhar despudoradamente os impostos que pagamos sem qualquer retorno. 
Gert Roland Fischer ´
PRODUTOR E APRESENTADOR DO PROGRAMA ECOLOGIA EM AÇÃO.

28 de junho de 2012

VAMOS ABRIR O BOSQUE SCHMALZ


Bosque Adalberto Schmalz no América – Joinville
Gert Roland Fischer



O "Bosque Schmalz", foi tombado em 1965 como área de preservação ambiental. O tombamento do imóvel foi feito à pedido do falecido proprietário do imóvel, Adalberto Schmalz, com apoio da Prefeitura Municipal de Joinville.

Desde março de 2011, tem a  Fundema o compromisso de encontrar uma solução para o Bosque Adalberto Schmalz, que a pedido do proprietário foi tombado no nível federal em 1965 como patrimônio paisagístico.
Orquidofilo dedicado, cultivador de plantas ornamentais incluindo diversas exóticas, criou seu próprio jardim botânico ao qual se dedicou fervorosamente.  Um apaixonado por plantas, admirador da natureza, de orquídeas em especial, que tinha como projeto eternizar seu bosque de mais de 3,5 mil metros quadrados, com vegetação remanescente da Mata Atlântica e suas orquídeas, e abrí-lo ao público para visitação. Porém isso não aconteceu. Após sua morte, em 1973, o bosque se tornou um espaço mal cuidado de área verde, cercado por muros em péssimas condições e que não atende mais a sua função social. Apesar da falta de cuidados que os familiares não tiveram condições econômicas de oferecer, ainda detém um potencial para tornar-se área de aprendizagem e observação da natureza. Caso isso venha a acontecer, estaremos finalmente homenageando seu idealizador.


Em 10 de março de 2011, o Ministério Publico Federal de SC, ingressa com uma Ação Civil Publica com pedido de liminar pelo procurador da República Mário Sérgio Ghannagé Barbosa, contra a União, o Estado de Santa Catarina, o Município de Joinville, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e os espólios dos herdeiros da área do Bosque Schmalz, em Joinville.
Conforme o procurador, é total o descaso com o imóvel, "principalmente dos entes públicos e suas autarquias que são comumente responsáveis pela preservação e vigilância do patrimônio histórico em tela".

A ação requer que os herdeiros elaborem e executem um projeto de preservação do imóvel. O projeto deverá ser elaborado pela equipe técnica do Fundema e da Prefeitura Municipal de Joinville, com recomendações feitas pelo Iphan em seu relatório de análise técnica. Outro pedido é que se adote medidas necessárias para assegurar a vigilância do imóvel e impedir o acesso de terceiros não autorizados, o que coloca em risco o patrimônio histórico, cultural e ambiental.

Conforme o MPF, caso os representantes do espólio demonstrem não ter condições financeiras de preservar o bem tombado, os demais demandados, os entes públicos, é que deverão cumprir as obrigações.

Foi sugerido que a Fundema, com o auxílio de outras instituições, pudesse tornar o bosque num local público e aberto à visitação, desde que houvesse controle no local. Não foi descartada a possibilidade da Prefeitura Municipal de Joinville de realizar a aquisição do local, para que se iniciasse o processo de recuperação do bosque.
O programa Ecologia em ação dessa semana aborda esse tema em seu primeiro segmento. A partir de 29.06.12 estará disponível no endereço www.ecologiaemacao.com  e participe oferecendo sua sugestão de que forma poderia ser utilizado esse imóvel. 

O futuro bosque Schmalz - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Joinville - Ecologia em Ação - 29/06/2012


Temas: O futuro bosque Schmalz e
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Joinville
TV da Cidade

24 de junho de 2012

Rio+20: Mouros na costa



Rio+20: Mouros na costa

“Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
Gen.Ex. Rodrigo Otávio Jordão Ramos

Árdua a antepassados em conquistá-la e mantê-la.
Na segunda metade do século XIX a eficiência dos processos industriais havia chegado a um ponto tal que o mercado interno das nações industrializadas já não mais conseguia absorver toda sua própria produção. A hipótese de vender seus excedentes industriais a outras nações igualmente industrializadas era inviável, pois não somente elas viviam os mesmos problemas como o universo constituído por todas elas havia estabelecido barreiras comerciais tão abrangentes que inviabilizavam uma concorrência justa com os produtos importados.
Por outro lado, os lucros obtidos pelo complexo industrial financeiro eram tão exorbitantes que havia também um excedente de capital esperando por uma aplicação rentável qualquer.
A solução encontrada para esse problema foi o estabelecimento de colônias que pudessem absorver ambos os excedentes. Essas colônias dispunham de governos próprios, quer exercidos por cidadãos naturais das metrópoles quer por meio de governadores nativos títeres ou, ainda, em um sistema hibrido: o governador estrangeiro permitia que os líderes locais exercessem um poder vigiado, muito semelhante ao que Roma fazia na Palestina no tempo de Cristo.
As colônias se tornaram mercados cativos para todos os tipos de mercadorias disponíveis nos estoques das matrizes. Quanto ao capital, ele foi descarregado nelas por meio do financiamento de obras, normalmente de infraestrutura que, “por coincidência”, eram executadas quase que exclusivamente com insumos, bens e produtos comprados nas metrópoles com o próprio dinheiro dos financiamentos.
A parcela dos pagamentos por conta dos nativos era constituída pelos impostos e pela exportação de matérias primas a preços estabelecidos pelas próprias matrizes.
Embora, como dito acima, a razão primordial do colonialismo tenha sido a criação de mercados cativos para bens e capital, com o passar do tempo os estoques próprios de matéria prima das matrizes foram se esgotando e a importância relativa da exploração daqueles existentes nas colônias foi se tornando cada vez maior, a ponto de certas nações industrializadas se tornarem virtualmente dependentes desses insumos.
Após o final da segunda guerra mundial, as colônias foram se tornando “independentes”, mas as necessidades de matérias primas de suas antigas metrópoles não só continuaram a existir, como aumentaram e, com o enorme progresso tecnológico dos séculos XX e XXI, evoluíram, exigindo insumos mais raros e sofisticados.
Esse é o quadro que vivemos atualmente. A maioria absoluta das guerras que são travadas no presente tem como pano de fundo a conquista de matérias primas. É assim no Iraque, no Afeganistão, o foi na Líbia, onde mesmo antes da definição do quadro o presidente da França já estava negociando com lideranças rebeldes os contratos petrolíferos de interesse de seu país. Por trás de quase todas as guerras tribais da África estão interesses espúrios em petróleo, diamantes, coltan no Congo etc. 2
A guerra pela conquista das matérias primas alheias vem se desenrolando há bastante tempo, em várias frentes e em vários estágios. Se, nos países citados acima, por exemplo, já evoluiu para o conflito armado, em outros a pressão é exercida por um “soft power” com vários desdobramentos: meios diplomáticos, manipulação da opinião pública, ONG´s de diferentes objetivos etc.
A finalidade última de todos esses esforços é garantir o fluxo de insumos para seus países pelo maior período de tempo possível. Para isso, é fundamental que os cobiçosos evitem a todo custo o desenvolvimento dos países detentores desses materiais, pois isso levaria a que eles utilizassem essas reservas em benefício próprio. É necessário também evitar que eles os vendam a terceiros indesejáveis. Finalmente, em caso de riscos de que os recursos sejam apoderados militarmente por outras potências, intervir primeiro ou pactuar previamente a partilha do butim com os eventuais agressores.
Enquanto os riscos citados no parágrafo anterior permanecerem latentes, é importante assegurar que os recursos “durmam em paz”, protegidos por reservas que podem ser ambientais ou humanas. Quando a necessidade chegar, eles serão tomados, com o emprego dos meios que forem necessários, devidamente justificados por argumentos adrede semeados no imaginário público.
Para isso, a opinião pública foi, e está sendo manipulada, tanto nos países de origem quanto nos países alvo, por personalidades públicas de impacto, como atores e diretores de cinema e televisão,intelectuais, atletas famosos etc. ONG´s são fundadas e mantidas a peso de ouro, com recursos materiais de toda a ordem, tais como embarcações, aviões, radares e até satélites, com a finalidade de atuar proativamente na propaganda de interesse daqueles países.
Abaixo estão listadas algumas premissas semeadas por esses grupos de pressão:
1. Os países ditos “em desenvolvimento” devem abrir mão de seus objetivos de progresso, pois a Terra não tem condições de prover para todos os povos o padrão de vida que já alcançaram os países desenvolvidos.
2. Uma das causas do aquecimento global é o desenvolvimento não sustentável, principalmente na produção de alimentos e na geração de energia. Os países emergentes devem restringir as áreas agriculturáveis e optar por processos que assegurem a produção “limpa” de energia.
3. As espécies animais e vegetais devem ter precedência a todo custo, ainda que isso implique na diminuição da capacidade de produzir insumos minerais e energéticos que proporcionem desenvolvimento, e até mesmo na diminuição do cultivo de alimentos.
4. Grandes extensões de terras das nações emergentes devem ser mantidas fora do uso econômico e devem ser destinadas à formação de reservas, ambientais ou para abrigar certos grupos da população, como índios, quilombolas etc. Esses grupos devem desfrutar até mesmo do direito de autodeterminação sobre o destino dessas áreas.

O Brasil é um país privilegiado no quesito recursos naturais. A natureza foi pródiga conosco, depositando em nosso território imensas riquezas, tanto acima quanto abaixo do solo. Nossos antepassados foram heroicos, expandindo as fronteiras da Pátria e legando-nos esse imenso território. Por isso mesmo somos um dos alvos mais prioritários da ação desses predadores.
A conferência Rio+20 é um cavalo de Troia. Ela chega precedida de manifestações, abaixo assinados e outros ruídos espúrios e tenderá a ser um formidável instrumento de 3
pressão sobre o governo brasileiro no sentido de estabelecer o statu-quo acima descrito. Atitudes anteriores do governo mostraram tanta incompetência e má fé na defesa de nossos interesses que todos os piores receios se justificam. A fração mais esclarecida do povo brasileiro tem a obrigação de estar atenta para a defesa de nosso futuro.
A conquista dos territórios coloniais na África pelas potências estrangeiras obedecia a um procedimento padrão: tratava-se de embebedar e cumular de penduricalhos os sobas locais que, ignorantes e ávidos por álcool e presentes, assinavam (com um x) contratos que pouco a pouco desaguavam no domínio e na exploração completa de seus domínios.
Tivemos recentemente no Brasil um soba, apedeuta, alcoólatra e tão chegado a mimos que quando deixou a maloca real foram necessários mais de uma dezena de caminhões para transportar os presentes recebidos durante seu reinado. Não é de se estranhar que essa figura tenha criado a reserva contínua da Raposa Serra do Sol, tenha permitido que seus diplomatas aceitassem a declaração de autodeterminação dos povos indígenas e perpetrado inúmeros malfeitos mais, tudo exatamente dentro do esquema descrito acima.
O (des)governo que o sucedeu tem as mesmas características. Seu verdadeiro objetivo é a perpetuação no poder e, para isso, os fins justificam os meios. O comunismo é uma ideologia internacionalista. Pátria é um conceito burguês e ultrapassado e sua integridade é para eles apenas uma mercadoria a mais, que pode ser negociada sem remorsos, desde que isso assegure a perenidade do Primeiro Reich Tupiniquim.
Por isso tudo, a Rio+20 constitui um perigo enorme para nossa soberania e integridade. Prontidão rigorosa! Todo o cuidado é pouco. Há mouros na costa.

José Gobbo Ferreira

IMAGENS DA BAIA DA BABITONGA

















Seria um equivoco imperdoável - comenta Udo


Unidade de Estudos da Fauna

O jornal A NOTICIA DO DIA
8 de Outubro de 2007, expôs pensamentos e declarações de contribuintes, pescadores, ambientalistas e empresários sobre a proposta do IBAMA - Instituto Chico Mendes em se criar uma Unidade de conservação e estudos da Fauna da Baia da Babitonga.


UM MAR DE DUVIDAS?
Ao lado parte do que foi publicado.

DEUS SEGUNDO BARUCH SPINOZA



DEUS SEGUNDO BARUCH SPINOZA(Filósofo holandês do século 17)
"Pára de ficar rezando e batendo no peito!

O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a Minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso Meu amor por ti.

Pára de Me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.

O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não Me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver Comigo.
Se não podes Me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não Me encontrarás em nenhum livro!

Confia em Mim e deixa de Me pedir. Tu vais Me dizer como fazer Meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de Mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.

Eu Sou puro amor. Pára de Me pedir perdão. Não há nada a perdoar.

Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.

Como posso te culpar se respondes a algo que Eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu Sou quem te fez?

Crês que Eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.

Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.

Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.

E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.

Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em Mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em Mim. Quero que Me sintas em ti.

Quero que Me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-Me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que Me louvem. Me cansa que agradeçam.

Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.

Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de Me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre Mim.

A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.

Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações?

Não Me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti "
  

Ambientalistas acusam governo de ser mentiroso



http://ecosjornal.blogspot.com.br/search/label/C%C3%BApula%20dos%20Povos

SEXTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2012


Ambientalistas acusam governo de ser mentiroso

POR MIRIAM PAÇO


Em um clima aparentemente tranquilo na noite da última quinta-feira (21) no Riocentro, a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, falava da eficiência da implementação do desenvolvimento sustentável no Brasil, como o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia, quando foi interrompida pelo ativista Pedro Piccolo. Imediatamente, seguranças foram chamados e, enquanto o público da plenária tentava calar o manifestante, Pedro acusava o governo brasileiro de ser mentiroso.


“Tudo que está sendo dito nessa mesa é um monte de mentiras. Não estamos felizes com a forma como o desenvolvimento sustentável está sendo feito no Brasil. Organizamos na segunda-feira o movimento Marcha A Ré, porque esse governo está andando na marcha à ré do desenvolvimento sustentável”, criticou Pedro Piccolo, do Comitê Universitário em Defesa das Florestas do Distrito Federal, em meio às vaias de governistas e aplausos da sociedade civil.

Pedro Piccolo

A confusão começou quando o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ressaltou a preocupação do banco com a sustentabilidade e a intenção de se tornar exemplar nessa área. Assim que começou a falar, panfletos de protesto foram erguidos pelos ambientalistas. Fingindo não perceber a movimentação, mas visivelmente abalado, chegando a gaguejar em um determinado momento, Luciano Coutinho continuou elogiando os avanços do Brasil na área de sustentabilidade. Na última quarta-feira, durante a mobilização no Centro do Rio, realizada por membros de diferentes movimentos sociais, o banco já tinha sido criticado por financiar projetos que estariam causando impactos ambientais e sociais graves.

“O governo brasileiro está tentando passar uma mensagem internacional de que, em termos de política ambiental, estamos indo bem, mas isso não é verdade. Eu não vim com nada planejado, mas não aguentei ouvir tanta mentira. É impossível ouvir o presidente do BNDES dizer que se preocupa com sustentabilidade, calado, como se concordasse com isso”, explicou Pedro Piccolo.

Maíra Irigaray
O clima esquentou ainda mais quando Maíra Irigaray, do Movimento Xingu Vivo para Sempre, criticou a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e a falta de diálogo com o governo brasileiro. “Tudo que está sendo dito aqui é besteira”, disparou a ambientalista em frente a Isabella Teixeira, que tentava tomar a palavra de volta. “Se o país fosse mentiroso, ele não teria a menor taxa de desmatamento de toda a história. E esse esforço é graças ao trabalho de todos. Eu não aceito que seja dito que não há democracia neste país. Todas as críticas positivas e negativas são bem vindas. Se temos problemas, vamos corrigir”, defendeu a ministra.

Sobre a construção de Belo Monte, Isabella lembrou que o licenciamento foi feito no governo do ex-ministro Carlos Minc e que, mesmo assim, tem se reunido com indígenas para resolver o que estiver errado. Além do desmatamento, Maíra apontou também o aumento da taxa de violência. “Estamos tentando ter um diálogo aberto com o governo há tempos sobre a construção de Belo Monte e o retrocesso do Código Florestal. Inúmeras vezes fomos com lideranças tentar encontrar com os ministros e a presidente, mas ela se recusa a nos receber. As obras avançam sem nenhum monitoramento”, explicou a ambientalista.

Isabella Teixeira e Luciano Coutinho estiveram no Riocentro para apresentar as novas iniciativas do governo resultantes da Rio+20. Segundo a ministra, o fundo amazônico passará a dirigir recursos para a proteção de toda a Amazônia e não apenas para a área brasileira. Durante o encontro, o Brasil também foi usado como exemplo por ter resolvido os problemas ambientais, apresentando a menor taxa de desmatamento na Amazônia desde 1988.

23 de junho de 2012

Com minha casa minha vida e meu carro minha desgraça


FORAM ESSAS AS IMAGENS APRESENTADAS NA RIO + 20 NO DIA 22 DE JUNHO ?

DO BLOGGER COMENTARIOS E OPINIÕES DE JORDI CASTÃN DESTACAMOS:
Posted: 22 Jun 2012 03:30 AM PDT
Aqui se cortam as arvores porque as suas raízes destroem calçadas, mas são plantadas em buracos pequenos demais para o seu desenvolvimento, não recebem nenhum tipo de manutenção regular e não são feitas as podas necessárias para que mantenham o seu porte e tamanho para possam desenvolver nos diminutos espaços urbanos que se lhes destinam.














As imagens deste post foram tomadas numa caminhada de 15 minutos, ao longo de quatro quadras, na região central de Joinville e mostram o descaso com que a arborização urbana é tratada pelo poder público que tem a responsabilidade de manter as arvores localizadas nas calçadas e vias públicas.

COMENTARIO do Ecologia em Ação
Seriam essas as imagens que o Prefeito dos Joinvilenses ( todos ) apresentou nos 20 minutos de discursos que fez na RIO + 20 ?

22 de junho de 2012

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE FAUNA




O programa que apresentamos em video e que tambem está disponível no Youtube-ecologia em ação - unidade de conservação de fauna - faz   retrospecto do que foi a tentativa do IBAMA e do Instituto Chico Mendes em presentear a região da Baia da Babitonga - o maior sistema manglar de Santa Catarina - com o projeto denominado UNIDADE DE ESTUDOS E CONSERVAÇÃO DE FAUNA.

Afinal, o que pretendia esse Projeto? 


De acordo com o resumo do projeto - pretendia-se implantar a inteligencia biológica nesta região como o maior centro de pesquisas e estudos da America do Sul, tendo como laboratório natural os manguezais, sua fauna silvestre e a biodiversidade botânica. 
Com a UCF criada, poderiam os nossos deputados federais da região, incluir no Orçamento da União, milhões de reais a fundo perdido que dariam oportunidades de estudo para  universitários da UNIVILLE e Univale.  Esses  pesquisadores de se dedicariam ao estudo  aprofundado de algo que ainda não conhecemos e não protegemos. Seriam rubricas no Orçamento da União que concederia bolsas de estudos de pós-graduação, possibilitariam a formação de centenas de pesquisadores, teríamos dinheiro para formar Mestres em Ciência do ecossistema da Babitonga. Essa possibilidade de acumulação do conhecimento e inteligência, a criação de acervos técnicos, etc. alem de servir como pesquisa básica, para que se tivesse informações para projetos mais avançados. A  fauna do ecossistema Babitonga tem inúmeras especies nas listas de animais em extinção. Outros tantos projetos e estudos seriam dedicados a aumentar a produção e rentabilidade  pesqueira;  apoio e suporte técnico da maricultura; aumento da criação de ostras, mariscos, berbigões, camarões, tainhas, meros, etc. etc. Esses estudos criariam profissionais de elite, professores fabricados em aulas praticas no ecossistema, mestres e doutores  qualificados não como livreiros,  mas como técnicos que aprenderam no "chão de fabrica" palavras de entendimento dos industriais, ou no "canteiro de obras" como conhecem os construtores ou ainda aprender fazendo tendo o mangue, a água salgada, as marés, os animais como cenários do aprendizado. 
Laboratórios seriam instalados em pontos estratégicos da baia. Estudariam as aguas, os sedimentos, a alimentação das aves de migração, a biologia do mão pelada, dos guarás, biguás, toninhas, meros, tainhas, caranguejos, siris, jacaré do papo amarelo, e tantos outros ja catalogados e que passam das 300 especies que nesta baia vivem e que por aqui passam migratoriamente a cada novo calendário anual.


Passo informações disponíveis nos jornais da época:

Convido-os a acessar as paginas abaixo para que se inteirem melhor dos acontecimentos em artigo de minha autoria publicado no Jornal CIDADE. 

http://www.jornaldacidade.tvdacidade.com.br/                       



UC – unidade de conservação de fauna

Gert Roland Fischer(*)

As garças rosa e os colhereiros são aves que freqüentam os manguezais da baia da Babitonga.
Em 2007 o Instituto Chico Mendes e o Ibama ofereceram um valioso presente para o povo dos municípios que circundam a Baia. Os empreendedores desses mesmos municípios não entenderam o significado do presente e o devolveram judicialmente em forma de liminar.
O projeto da Unidade de Conservação de Fauna foi elaborado por pesquisadores de renome nacional a partir de 2005. Ibama e Instituto Chico Mendes deram apoio e ajudaram na definição dos parâmetros. A então Ministra Marina Silva escolheu como primeira UCF a ser criada no Brasil,  o estado de Santa Catarina, por apresentar um dos melhores mangues a receber o presente. O Ibama foi programado para apresentar o projeto em 2007 em 8 audiências publicas nos municípios que compõe o bioma de preservação permanente.
Logo após a primeira audiência publica, um grupo de políticos e empreendedores se assustou com o que estavam ouvindo falar. Pelos comentários da imprensa empresarial notou-se que os “assustados” não estavam sequer interessados em conhecer os detalhes do projeto.  Com a possibilidade de aprovação da UC de Fauna os  “assustados” viram cair por terra projetos bilionários que estavam sendo tramados a sete chaves e que pretendiam particularizar grandes extensões de manguezais.
Luiz Henrique disse: temos que artir para a guerra. Como atores de “confiança” as ONGs do comercio e industria atuantes na Baia da Babitonga foram abduzidas e montaram estratégias para “envenenar” os maiores beneficiários com a UCF – os 2.000 pescadores atuantes na época. Para puxar para o lado “capital” os pescadores, minaram as associações de pescadores  colocando problemas nas cabeças desse povo humilde que acredita ainda em “políticos”. Começaram a difamar e a jogar sujo contra os funcionários e engenheiros, biólogos do Ibama e FCM, denegriram as entidades ambientalistas regionais. Diante da fraqueza de informações e argumentação técnica coerente para defender o projeto os funcionários do IBAMA fizeram um cem numero do golos contra.
Uma caravana liderada pelo Governador Luiz Henrique da Silveira, inimigo n. 1 do Ibama, por projetos emotivos paralizados no passado e que sem licenciamento e de forma intempestiva e arrogante havia autorizado, foi a Brasilia falar com Lula. Acompanhava a caravana a professorinha da Rua Graciosa – Ideli Salvati que se transformara em Senadora. Lula chamou a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva para o gabinete da presidência. Levou um puxão de orelhas e foi lhe dito que desativasse imediatamente este espetacular presente oferecido para os catarinenses. Uma liminar assinada pelas ONGS do comercio e Industria, protocolada na Justiça parou com toda a movimentação, sonho de centenas de pesquisadores, alunos de biologia, alunos de oceanografia e engenheiros florestais e ambientais.
Não se falou mais no assunto. Os reitores da Univille e Univale pesarosos viram escapar pelos dedos milionárias verbas que poderiam engordar o orçamento da União com verbas para SC, caso a primeira Unidade de Conservação de Fauna fosse criada.   Morria o sonho de décadas. Com a não criação da Unidade de Conservação de Fauna, perderam os universitários do Sul do Brasil, perderam os professores, perderam as comunidades pesqueiras. Perdia-se a oportunidade de estudos sérios dos manguezais, sua fauna silvestre e ictiofauna. Esse grande laboratório a céu aberto de 130 km², que estudaria algumas espécies relacionadas na lista de animais em extinção - toninhas, os meros, entre outros, não se tornaria realidade. Nossos professores despencaram para a desilusão, vendo dias gloriosos para a pesquisa serem triturados por um bando de empreendedores imediatistas e desinformados, aliados a uma imprensa meia boca  e apoiados por políticos oportunistas e descompromissados com os contribuintes e com povo que os elegeu.

Udo Döhler disse para o DC no dia 09.10.2007:  “Seria um equivoco imperdoável – resumiu o presidente da ACIJ sobre o projeto do Ibama de criar uma reserva de fauna na Baia da Babitonga. Disse que o presidente Lula ficou sensibilizado com o “PROBLEMA” e que varias autoridades estão sendo acionadas para que esse projeto não seja aprovado”

(*) autor do livro MANGUES- Conseguiremos Conservá-los ? 1983

Unidade de Conservação de Fauna - Ecologia em Ação - 21/06/2012


Tema:  Unidade de Conservação de Fauna -  UC Joinville
TV da Cidade

19 de junho de 2012

OS CONTRIBUINTES BRASILEIROS SÃO TODOS PALHAÇOS.



REPASSANDO - DO BLOG “O MASCATE”
A senhora da foto, é a deputada Nice Lobão. Nada mais do que a mulher do senador e ministro Edson Lobão e mãe do Senador lobão filho.
Tirou nada menos do que 82 licenças médicas, só no ano de 2011, e dos 101 dias de trabalhos, na câmara, ela apareceu em 19.
Mesmo licenciada e afastada, continua recebendo seus vencimentos em média de R$ 100.000,00 ao mês e mais R$ 470.000,00 em verbas diversas.
Uma bolada de 1.670.000,00 para quem trabalhou, efetivamente, 19 dias, em 2011. Ou (+-) R$ 88.000,00 por dia trabalhado.
A família Lobão está fazendo o pé de meia, pé de calças, pé de vestidos finos, pé de jóias, etc. às custas de eleitores. E a imoralidade, a farra do dinheiro público, e a bandalheira continuam correndo soltas, no país do futebol.
Da maneira que vai o Brasil não aguenta o repuxo sem quebrar a banca,com o que se desvia, se rouba se superfatura, e o que se paga em salários exorbitantes, para político vagabundo fazer de conta que trabalhar é uma imoralidade. E com a situação econômica mundial, esta podridão política não segura o rojão.

30 GOLFINHOS SALVOS EM CABO FRIO-RJ



18 de junho de 2012

Paris é uma festa, sempre!


Paris é uma festa, sempre!
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Não se salva ninguém, estamos na mão de um festival de quadrilhas, com ramificações municipais, estaduais e federais.
Situação e oposição se nivelam, mas atacam uns aos outros, tal como as quadrilhas de traficantes fazem para abocanhar os lucros.


PARIS É UMA FESTA TAMBÉM PARA PARA OS PÉS
Eufóricas e deslumbradas, as mulheres do governador Sérgio Cabral e do empresário dono da Delta, Fernando Cavendish, exibem, no show do U-2 em Paris, os solados vermelhos dos seus sapatos da grife Christian Labout, os mais caros do mundo, com preços acima de 6 mil dólares (mais de R$ 10 mil).
A primeira dama do Rio se dá ao luxo de usar o mesmo modelo de sapatos que Lady Gaga, Sarah Jessica Parker, do seriado Sex and the City, e outras celebridades mundiais.
Completam o grupo a mulher do secretário Sérgio Cortês, e duas amigas.
A foto foi compartilhada do blog de outro ex-governador, Antony Garotinho, inimigo de Cabral.


Um magnata milionário posando sorridente ao lado do seu brinquedinho de luxo durante uma farra na Avenida Champ Elysées, em Paris. É o que parece o secretário de Governo de Cabral, Wilson Carlos, ao lado da Ferrari preta de US$ 1 milhão que usa quando está na capital francesa.
É revoltante!
Cabral e sua turma estão assaltando os cofres públicos e levando uma vida de rei torrando o nosso dinheiro pelo mundo, brindando com champanhe a impunidade.
Fica uma pergunta no ar: Essa Ferrari de US$ 1 milhão que Wilson Carlos usa nas suas viagens a Paris é alugada ou foi comprada?
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada” - Ayn Rand - judia russa que fugiu da Rússia nos anos 1920, autora do livro A Revolta de Atlas.

O Profissional da Química



O ENG. QUIMICO ROLF EUGENIO FISCHER, PELA PASSAGEM DO DIA DO QUIMICO, ENTREVISTADO ASSIM SE POSICIONOU:
Eng. Quimico Rolf Eugenio Fischer 
Prof. Aposentado Catedratico de Quimica da UFPr.

Repórter -O que o Professor acha da contribuição do profissional da química para o bem da sociedade?
Fischer – Acho que está sendo muito significativa. A sociedade tem se beneficiado e muito das contribuições destes profissionais, com resultados no avanço do bem estar das pessoas. Veja por exemplo no campo dos fármacos, onde é grande a participação dos profissionais da química, principalmente quanto à formulação de novos remédios, fruto da pesquisa intensiva ocorrida nestes últimos anos. Novos remédios têm sido lançados no mercado com eficiência de cura e outros minimizadores da dor, causada pelas doenças. Isso tudo vem dando esperanças ás pessoas para um viver melhor, gerando um aumento na vida media da população. Não só na farmacologia como citei, mas em tantos outros campos onde o químico está presente, como na energia dos combustíveis, agricultura-alimentação, saneamento, petroquímica, etc., e incrível, até na eletrônica dos chips.
Repórter – E, quais são esses mecanismos utilizados pelos profissionais da química para atingir cada vez mais a eficiência e a eficácia nesses campos que foram citados?
Fischer – Embora não seja privilégio somente dos profissionais da química, mas de todos os demais profissionais de outras áreas, tanto de nível superior como técnico, é o desenvolvimento dos saberes na aplicação e na criação de novas técnicas de aprimoramento aplicáveis em processos nas linhas de produção, como também nas áreas de gerenciamento.
RepórterO Professor poderia citar quais seriam estas técnicas de aprimoramento?
Fischer – Eu diria que estas técnicas estão fundamentadas cada vez mais nos programas da qualidade. Desde o fim da II guerra, iniciado por Deming no Japão se vêm implementando programas de qualidade nas empresas em todo o mundo. Esses processos chamados genericamente de “melhoria contínua” evoluíram desde os Círculos de Controle de Qualidade - CCQ, passando pelos processos de Qualidade Total – QT, Gerenciamento da Qualidade Total - TQM, Reengenharia e ultimamente nas técnicas chamadas de Gerenciamento de Projetos - MP. Assim, a empresa que não tenha implementado hoje um programa de qualidade sente dificuldade, cada vez maior, em se manter no mercado tão competitivo.
RepórterO Senhor se referiu a aplicações de várias filosofias da qualidade em processos produtivos e quanto à qualidade das pessoas, dos profissionais? Professor Fischer.
Fischer - É ai que eu sempre questiono. Essa é a minha batalha quando implemento programas da qualidade como consultor. Os empresários priorizam a qualidade na matéria-prima, no processo, no produto final, na pós-venda, em toda a cadeia produtiva, deixando sempre de lado o Recurso Humano em segundo plano. Esse foi o grande erro do Programa de Reengenharia no passado, que faliu, deixou de ser aplicado, pois não incluía o recurso humano. Com o advento da filosofia do Gerenciamento de Projetos, tudo foi englobado, desde processo – mercado – recurso humano. Eu, particularmente, acho, depois de anos de experiência em qualidade, que tudo deveria ter iniciado no investimento na qualidade dos profissionais, das pessoas, do ser humano, do cidadão. Deveria vir primeiro a formação das pessoas, tornando-as "de qualidade" e é aí onde se encontra a chave do sucesso nos empreendimentos e não só na tecnologia como até então vem acontecendo.
Repórter - Mas para o Professor o que vem a ser um profissional de qualidade?
Fischer - Na verdade, eu não tenho uma definição pronta, talvez ela nem exista. Eu tenho uma idéia baseada na minha observação de anos de experiência como engenheiro e como ser humano. Eu diria que para ser um “profissional de qualidade” há necessidade de termos antes o que eu chamo de “ser um cidadão de qualidade”. Esta é uma pessoa que exercita o respeito. Uma pessoa que respeita outras pessoas, respeita o bem público, o bem privado, respeita o meio ambiente global, as leis da sociedade, respeita a família, é, portanto, um cidadão de qualidade. Este cidadão foi educado para discernir o que é certo e o que é errado. Um cidadão de qualidade é aquele que tem a consciência destes valores, uma consciência não só pontual, mas principalmente sistêmica. O cidadão faz certo por que quer, ele carrega essa consciência e a aplica constantemente em suas decisões, em todo o âmbito de sua vida. Vou mais longe, eu diria que um cidadão nestas condições de educação poderia ser chamado de “cidadão de qualidade auto-regulamentado”.
RepórterMas professor, o senhor acha possível atingir este grau de qualidade nos cidadãos na nossa caótica sociedade brasileira.?
Fischer – Acredito sim, pois já existem vários exemplos no mundo civilizado. Vamos citar a Alemanha onde lá vivi algum tempo. Quando a Alemanha atingiu um contingente razoável de cidadãos de qualidade auto-regulamentados, sua sociedade começou a se tornar cada vez mais civilizada e justa. Uma sociedade respeitosa. Hoje a Alemanha é uma sociedade social democrática auto-regulamentada. E por ser altamente auto-regulamentada ela é considerada a mais socializada da Europa. A mais justa. Este grau de maturidade que o povo alemão atingiu gera atitudes incompreensíveis a nós brasileiros. Por exemplo: nos sistemas de transporte coletivo em todo o País, ou seja, trens, metrôs, bondes elétricos, ônibus urbanos, não existe roletas nem cobradores. E nem por isso o usuário deixa de pagar o bilhete. Não ultrapassam o sinal, não avançam a faixa de pedestres, obedecem ás leis de trânsito, pois antes de tudo, os motoristas são cidadãos que se orgulham de pertencer a uma sociedade auto-regulamentada, organizada. O lixo é outro exemplo. Que maravilha, tudo em seu lugar, cada rejeito em seu destino próprio. Mais um exemplo curioso: os alunos universitários levam suas provas de avaliação e resolvem em casa, tudo regido por códigos de ética auto-instituidos. As leis do país são orgulhosamente obedecidas. Tudo isso orquestrado por uma consciência do certo, do fazer certo.
RepórterE o que a sociedade pode ganhar tornando-se auto-regulamentada?
Fischer – A gente nem imagina o quanto! Vou citar somente alguns tópicos para não me alongar mais: menos corrupção; menos acidentes urbanos e nas estradas; diminui o tamanho da máquina governamental; diminui o custo público; diminui a sonegação; mais decoro; mais justiça social; o PIB aumenta; menos conflitos entre as pessoas, reduzindo o número de processos nos tribunais; menor custo social; melhora o padrão e qualidade de vida. Todos ganham: sociedade - governo - meio ambiente.
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