FOSSA E
FILTRO – palavras impróprias na construção civil
Eng. Agr. Gert Roland
Fischer – Supervisor ambiental na construção civil.(*)
Diante das péssimas e duvidosa técnicas e da qualidade da instalação
de fossas e filtros nos sistemas sanitário prediais; diante dos resultados não-conformizados que
são mostradas nos laudos laboratoriais dos efluentes dessas instalações
“enterradas” na ausência de engenheiros; diante da resolução CONAMA n° 430 de
13.05.2011, um novo conceito e parâmetros deverão ser aplicados na construção
civil.
Até os anos 80, antes de concretar o piso onde se localizavam
as tubulação e equipamentos de tratamento sanitário, fazia-se necessária a
presença de fiscais sanitários que aprovavam ou não o sistema preparado. Com o
passar dos anos aumento da audácia, do desrespeito, da impunidade, da corrupção,
o relaxamento trouxe um desastre ambiental contaminando seriamente solo e
recursos hídricos.
Com as novas leis, a presença de novos profissões –
engenheiros ambientais, sanitaristas, geólogos,
geógrafos, agrônomos, biólogos, mudaram-se os parâmetros que se tornaram mais
exigentes e mais restritivos.
Novos processos de tratamento sanitário estão disponíveis. Os
antigos e gigantescos sistemas de tratamento
biológico que sempre exigiram grandes lagoas de floculação, sedimentação
e polimento final, exigem grandes investimentos em áreas e equipamentos de
movimentação das soluções orgânicas para tratar.

Os investimentos se comparados com
sistemas tradicionais de baixo rendimento,
em muitos casos passam a ser atraentes. A escolha será agora do engenheiro
e do arquiteto em modernizar também os serviços ambientais oferecidos nas
maquetes de venda.
(*) CREA-SC 001288-4 e CONFEA
250.137589-0 – Auditor ambiental n. 1167E-IEMA-EARA-1999-UK
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