Em 1969 o IBDF manteve a primeira sede Nacional no Rio de Janeiro - Rua Mexico n. 100. Os primeiros projetos de incentivos fiscais do reflorestamento foram protocolados neste endereço.
O oficio que apresento ao lado de 25 de novembro de 1969, resultou do trabalho voluntario que desempenhei para proteger e salvar o Palmito da sanha da destruição. O diretor tecnico do IBDF, Roberto Onety Soares me passou em primeira mão, a noticia da aprovação do meu pedido. A partir de então tanto a Euterpe edulis quanto a Euterpe oleracea, estavam beneficiadas com os recusos do imposto de renda para plantios.
Significou muito mais, por que as duas palmáceas como sendo ombrofilas não poderiam ser plantadas simetricamente a céu aberto e sim em sistemas de manejo sustentado. Mais uma vez entrei tecnicamente como voluntario mostrando ao IBDF como se poderiam desenvolver e implantar projetos florestais pelo manejo sustentado onde o adensamento era uma das tecnicas de sucesso e adotadas nos meus reflorestamentos a partir de 1979. Com projetos de palmito e juçara - Mata Atlantica e Amazonia, aprovados, milhões de hectares foram averbados nos registros de imoveis localizados nestes biomas naturais com duração de 22 anos para o levantamento de tais proteções.
Salvaram-se esses milhões de hactares que ainda hoje poderão ser visitados intactos e produzindo água que desce das montanhas protegidas agora por leis posteriores. O palmito não pode ser cortado legalmente pelos proprietários das terras foi declarado especie em extinção. Mas tanto os palmitos quanto as juçaras na Amazônia continuaram a ser cortados. Na Mata Atlântica floresceu uma industria ilegal e criminosa do envasamento de palmitos realizada pela mafia do roubo, associada com muitas empresas de nomes "sagrados" e intocáveis na devida época.
Os tempos mudaram. Hoje tudo esta legalizado dependo a cor do papel que se tem na mão.
Mais informações historicas sobre as Matas Nativas Brasileiras e o massacre que sofreram, poderão ser solicitados neste endereço.
Atenciosamente
Gert Roland Fischer - eng. agronomo e florestal nativo, Laureado pela ONU como Premio Global 500, laureado pela Camara de Com. & Ind. Brasil Alemanha como Premio Von Martius, membro do Conselho estadual de Meio Ambiente em SC, Fundador da Fundação SOS Euterpe edulis.
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