Nada como tempo ao
tempo.
A decisão do
Juiz Roberto Lepper concedendo a liminar para a Ação Popular proposta por um
grupo de cidadãos deve ser vista como uma vitoria do bom senso e um freio, mesmo
que temporal, a uma forma de agir e de tratar a cidade e os cidadãos que não
parece correta.
Não faltaram
avisos sobre a duração dos mandatos dos conselheiros do Conselho da
Cidade,
a resposta por varias vezes foi a mofa ou a ignorância. Tampouco faltaram avisos
sobre a falta da gestão democrática da cidade, e resposta o velho partir para a
ignorância. Agora o tempo da a razão a esta minoria absoluta que enfrenta um dia
sim e outro também aos que imbuídos de espírito messiânico se propõem a salvar
Joinville de todos os erros cometidos no passado, nem que para isto tenham que
passar sobre tudo e sobre todos.
Bom que a
sociedade tenha obtido uma vitoria, mesmo que parcial. Bom que o resultado
promova o debate sobre a cidade e sobre o seu planejamento na direção de um
modelo mais participativo, justo e menos impositivo. Ninguém esta com vontade de
comer pratos feitos. Audiências públicas informativas, com o único objetivo de
acatar decisões já tomadas. Não são o modelo adequado e o que mais surpreende é
que quem cometa estes erros grosseiros tenha sido eleito utilizando o discurso
da gestão participativa, democrática e plural.
Falta
experiência aos atuais gestores públicos e sobra voluntariosidade e messianismo,
o que pode conduzir a incompetência funcional. O resultado final tem tudo para
ser desastroso.
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