31 de dezembro de 2011

CURSOS VIRTUAIS AMBIENTALMENTE CORRETOS.

O programa Ecologia em Ação, inovará em 2012 com programas virtuais de cursos. 


Estão previstos cursos de:
  1. Jardinagem ecológica
  2. Controle biológico de pragas
  3. Reciclagem de resíduos de praças de alimentação
  4. Canteiros da terceira idade
  5. Supervisão ambiental de mega projetos, entre outros
  6. Sistemas de coleta de água das chuvas e seus usos.  
Interessados deverão manter contato através deste blog. 

Achatina fulica

  

Caramujo africano reaparece no litoral
Foram registrados focos do molusco em seis ruas de Balneário Piçarras

Rodrigo Stüpp
15 de Maio de 2005 
Especial para o AN Cidade

O Jornal A NOTICIA em seu encarte A N CIDADE – JOINVILLE de 15 de Maio de 2005, vem novamente com matéria jornalística que não condiz com a verdade, teimando o jornalismo preguiçoso - a passar para a população -  a informação incorreta, criando expectativas e temores nesta sociedade pouco avisada sobre o suposto problema, importando mais a venda que a informar honesta. 

Analisemos o que não está incorreto neste texto do Jornalista Stüpp:
Balneário Piçarras-SC - Eles chegaram ao Brasil valorizados. São grandes e pesados, e eram a menina-dos-olhos de muita gente que comercializava escargôts. Mas bastou a manifestação de alguns sintomas de doenças para passarem de heróis a vilões. Em Balneário Piçarras, eles apareceram pela primeira vez há dois anos. Em 2005, mais uma vez, os caramujos africanos, conhecidos como "falsos escargôs", põem em alerta a população.
Até agora, foram registrados focos em seis ruas do município. Metade já desapareceu. Eles ainda estão presentes principalmente nas ruas Espírito Santo (no bairro Santo Antônio), na rua Tibagi (bairro Nossa Senhora da Paz) e na Alexandre Guilherme Figueiredo (a partir do número mil). "Não é preciso acionar nossa equipe para resolver o problema. A própria população pode fazer isso", explica o diretor da Vigilância Sanitária, Antônio Meira.
Segundo o diretor, é necessário apenas ter cuidado com o manuseio do molusco. O simples toque pode transmitir doenças. "Basta utilizar luvas de borracha, ou mesmo enrolar sacolas plásticas nas mãos.

Antônio Meira -  diretor da Vigilância Sanitária- ANVISA-SC , Informa a

Primeira inverdade:

O simples toque pode transmitir doenças.

O desinteresse desse funcionário - pago pelo contribuinte, em estudar e analisar mais detalhadamente esse conceito equivocado sobre o caracol africano – um alimento de grande valor nutritivo, leva o servidor do povo, a cometer um grave deslize, gerando a vulgaridade e daí derrapa para o descrédito. Autoridades deveriam ter mais cuidado ao emitir opiniões técnicas sobre temas para os quais  não estão qualificados. Pelo cargo que ocupam, jamais poderiam – categoricamente – emitir pareceres,, principalmente quando não poderão  provar o que afirmam.

No Brasil, como no resto do mundo, raríssimos foram, os casos em que os caracóis africanos transmitiram doenças. A literatura sobre a criação do Achatina fulica - farta no Brasil, não faz referencia sobre as “doenças” causadas pelo Caracol Africano. Essa desinformações quando emitida por um diretor da ANVISA – certamente – causa pânico e pode ser qualificada no mínimo como equivocada e maldosa. A indução do medo, do pavor e da insegurança imposta aos pais cusadas por tais noticias induzirão - dependendo da gravidade de cada caso, eventuais ações judiciais pelos constrangimentos que causa.
Continua a reportagem do jornalista Rodrigo Stüpp......................
Agrupar os caramujos que encontrar e, em seguida, queimá-los. Recomendamos inclusive pisar nas cascas do molusco, depois do fogo", ensina o diretor. O fogo é letal porque os caramujos são constituídos de cerca de 90% de água.
Secunda inverdade:

Agrupar os caramujos que encontrar e, em seguida, queimá-los.

O funcionário - pago pelo contribuinte, continua a provocar desinformação e estragos...
Infringe o Diretor da ANVISA o artigo art. 32 do Capitulo V seção I da Lei 9.605 – LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS – de 12 de Fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto n. 3.179 de 21 de outubro de 1999, que tem a seguinte redação:
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos (onde se encaixa o Achatina fulica.)
PENA: Detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos (O queimar animal vivo)
§ 2º - A pena é aumentada de um Sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
O art 2º reza: Quem, de qualquer forma, concorre par a pratica dos crimes ambientais previstas nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro do conselho de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua pratica, quando podia agir par evitá-la.
Art 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei nos casos em que a infração seja comedida por decisão de seu representante legal ou contratual ou beneficio da sua entidade.
§ único – a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou participes do mesmo fato ( jornalista e Jornal A NOTÍCIA )
Meira explica que, nessa época ( outono e inverno), os caramujos entram em ciclo intenso de reprodução. Pelo menos 50 ovos podem ser postos de uma vez.

3ª Inverdade: Falta de conhecimento para emitir parecer técnico:
.....nessa época ( outono e inverno), os caramujos entram em ciclo intenso de reprodução. Pelo menos 50 ovos podem ser postos de uma vez.
A reprodução do Achatina fulica, se dá a partir do mês de outubro, quando a temperatura ambiental media aumenta, inclusive com chuvas mais violentas, fazendo com que se desenterrem do solo e realizem a fertilização ( os caracóis são hermafroditas). Em pouco tempo iniciam as posturas que atingem fantásticos números que podem chegar a 400 ou mais ovos, depositados no solo úmido a pouca profundidade.

4ª Inverdade: 

Além disso, eles não têm predador natural, o que causa desequilíbrio no ecossistema local. Um pássaro africano se alimenta desse caramujo.

....eles não têm predador natural....
Os criadores de Achatina, como de outros caramujos exóticos introduzidos no Brasil, sempre tiveram inúmeros inimigos naturais. Vejamos
São predadores: Gatos, lagartos, ratos, saracuras, gambás, patos, bem-te-vís, entre outros observados nesses criatórios e enumerados na literatura disponível. A literatura brasileira é farta. Leia : Funcia, C.A. Apontamentos de trabalho nos sistemas de Caixas e Parques Criatórios, 1979/1984.Funcia, C.A. Cursos de helicicultura: Aquino, M.c. “Cursos de Helicicultura; Vieira, M.K. Escargots, Criação Caseira e Comercial. Ed. Nobel; 461245, Biblioteca agrícola Latexa – como Ganhar dinheiro com o escargot, Ed. Nobel.  Ribas  Criação de caracóis, Ed. Novel 456497; Rodrigues, Manual pratico para a criaçãod e caracóis. Ed. Nobel, 591386.
O caramujo africano, de nome científico Achatina fulica Bowdich, foi introduzido no País em substituição ao escargôt na década de 1980, provavelmente no Paraná. Porém, as tentativas de cultivo e comercialização fracassaram em diversos Estados, já que a dieta alimentar brasileira não costuma incluir este tipo de iguaria. Por irresponsabilidade ou desinformação, esses criadores soltaram os caramujos no ambiente silvestre.
Potencialmente, esse molusco pode hospedar dois parasitas: Angiostrongylus cantonensis Chen, responsável por um tipo de meningite, principalmente na Ásia. O outro é o Angiostrongylus costaricensis Morera & Céspedes, presente desde o Sul dos Estados Unidos até o Norte da Argentina, capaz de provocar uma infecção chamada "abdome agudo", que pode levar à morte.

5ª Inverdade:  

Horacio Manuel SantanaBiólogo e pesquisador cientifico nível III do laboratório de Malacologia da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) SP, e Teles e Luiz Roberto Fontes – Biólogo e médico, Doutor em Ciências pela USP, também da SUCEN, informam em Vetores & Pragas 1(1) 4-8, 1998 o seguinte sobre as “doenças” provocadas pelo A. fulica:

“ Angiostrongilíase: além do caramujo Gigante ( A. fulica) outras espécies de caracóis e lesmas também participam na transmissão da doença. Casos humanos foram registrados no Japão, Malásia, Filipinas, China e nações Africanas. O Achatina fulica – PODE – transmitir essa doença. O relatório informa ainda: ...estamos diante de um bicho capaz de transmitir doenças........”

Continua o relatório:

“.tivemos a oportunidade de estudar espécies de Achatina fulica procedente de Itariri, do vale do Ribeira, e de Santos. Alguns caramujos estavam infectados com larvas de nematóides, as quais ainda não foi possível identificar, pois a tentativa de infecção de camundongos (etapa necessária ao diagnostico) resultou infrutífera. Sendo assim, ainda não podemos avaliar a participação do caramujo na transmissão da angiostrongilíase abdominal no estado de SP.” .
Vejam só a inconsistência desses relatórios dos dois pesquisadores que não mencionam um só caso de doenças provocadas no Brasil causadas pela A. fulica. Com esses elementos ridículos, a ANVISA manda queimar e judiar dos “bichos” conforme qualificam os dois Doutores da ACEM… ........
Além da questão ambiental e da saúde humana e animal, esses caramujos são também considerados pragas agrícolas, pois alimentam-se vorazmente de tipos de plantas ornamentais e de culturas de subsistência.

Conclusões:

Tanto a imprensa quanto a ANVISA, correm o risco de serem desmoralizados, como ocorreu recentemente com o caso do caldo de cana, que criou psicose desnecessária em todo o Sul do Brasil, com sérios prejuízos causados aos vendedores de caldo de cana, gente simples que não sabe que tem todo o direito de processar as autoridades por ter dado conotação de calamidade publica por uma contaminação por um só caso de esmagamento de percevejos, conhecidos como Barbeiros e que são os transmissores da doença de Chagas.

Recomenda-se muita cautela para não apavorar e criar pânico no povo, principalmente os mais humildes. Os 30 milhões de brasileiros que “passam fome” de acordo com o Governo do Lula,  poderiam ser beneficiados através  de um programa chamado FOME ZERO, incluindo a farinha do A. Fulica na merenda escolar e nos reforço alimentar dos índios do Mato Gross que estão morrendo de inanição, como uma excelente e extremamente barata  fonte de proteína.
Como o caracol se tornou uma atividade econômica de custos extremamente baixos, é o  momento exato de  transformar o tal do PROBLEMA levantado pela ANVISA  em solução no FOME ZERO.

Cada 100 gramas de carne de escargot contém:
76 calorias, glucídios 2%, proteínas 15%, vitamina d 15, água 82%, lipídios 0,8%, cálcio 170mg., ferro 3,5 mg. Magnésio 250 mg.

Fonte: Tabela de composição de alimentos Geigy.

Joinville 15 de Maio de 2005
Gert Roland Fischer é Presidente da APREMA-SC – e Responsável técnico por esse parecer. Exerce legalmente a profissão de eng. agrônomo, com  CREA-SC 1288-4 e portador da Cart. Profis. 46-D
Criou escargot e A. fulica e ministrou cursos de helicicultura para mais de 200 cidadãos.

30 de dezembro de 2011

COMO AGE A BUNGE NO PIAUI-CONFIRA

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


FUNÁGUAS perde o último prazo contra BUNGE



Caros Ambientalistas,



Não podemos ficar calados num momento em que uma multinacional fica autorizada a queimar lenha nos cerrado do Piauí definitivamente:
Hoje tomamos conhecimento de que a Fundação Água do Piauí - FUNÁGUAS perdeu o último prazo para apresentar contra-razões aos recursos interpostos pela BUNGE Alimentos.
A Fundação já não havia recorrido da decisão do TRF 1a Região em que a Relatora equivocou-se entre lenha certificada e guia do IBAMA (DOF), permitido o uso de madeira nativa.
Na mesma ocasião o Presidente da ONG Judson Barros pediu desistência dos Embargos que deveriam elucidar o equívoco.
A última possibilidade acabou e o processo foi definitivamente EXTINTO no último dia 10 de dezembro.
Só para lembrar, foram muitas as denúncias de acordo entre a BUNGE e o Judson e agora mais um indício de que onde há fumaça há fogo.
À propósito juntamente com a extinção do processo, parece que extingui-se também a FUNÁGUAS que só tinha Site e endereço. www.funaguas.org.br

Como o Site está fora de área, parece que só sobrou mesmo o endereço.
VEJA OS DADOS PROCESSUAIS:

PODER JUDICIARIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1A REGIAO

PROCESSO: 0005456-86.2003.4.01.4000 (2003.40.00.005451-0)

DATA: 10-DEZ-2010
PARTE(S): INTERESSADO: MINERACAO GRAUNA LTDA
INTERESSADO: BUNGE ALIMENTOS S/A
APELADO: UNIAO FEDERAL
APELADO: INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA
APELADO: ESTADO DO PIAUI
APELADO: MINISTEIRO PUBLICO FEDERAL
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO PIAUI
APELANTE: FUNDACAO AGUAS DO PIAUI - FUNAGUAS

DESCRICAO: CONTRA RAZOES NAO APRESENTADAS AO RESP/RE

29 de dezembro de 2011

PORTO DE ITAPOA COM MUITOS PROBLEMAS


Os dissabores do Porto de Itapoá
Texto publicado em 29 de Dezembro de 2011 -


A instalação do Porto de Itapoá, em Santa Catarina, não foi a das mais tranquilas. Teve até ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar do funcionamento, ainda assim o terminal privativo continua causando dissabores. Primeiro, como destacam muitos ativistas locais, apurou a jornalista Vera Gasparetto, o porto era para movimentar carga própria, mas teve autorização para também mexer com contêiner.

Ora a lei

Até o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama), no início, proibiu o trânsito dos caminhões no perímetro urbano; mas, informam fontes de Itapoá, mudaram a Lei na Câmara de Vereadores, em 1996, que proibia caminhão de passar na cidade.
Casa da Maria Joana...
Outro ponto que antipatizava o Porto de Itapoá é que o transporte de cargas perigosas estava sendo realizado sem batedor, o que é proibido pela licença de operação. Depois de denúncia, a situação foi revertida. Ponto para a mobilização.
Espanta tubarão
Já a parte pesqueira local é afetada pelo barulho e pela entrada e saída dos navios. Os pescadores estão sem apoio até para que se invista na pesca artesanal e tem político até falando que os pescadores devem trabalhar de servente de pedreiro na cidade.
Somos diferentes
Vale destacar que a cultura de pesca artesanal é motivo de atração turística e fonte de sobrevivência no mundo inteiro. Mas, no Brasil, ao que parece, está sendo destruída em nome do crescimento econômico.
Emprego
Quanto à promessa inicial de que o novo porto iria gerar emprego, a realidade se mostrou outra. Tem denúncia de que estão sendo trazidos trabalhadores de fora para trabalhar no porto.
Efeito Itapoá – I
Pesca: barulho que afasta os peixes, controle da Capitania dos Portos e da polícia ambiental em cima das embarcações (determinando horários para a pesca).
Efeito Itapoá – II
Poluição sonora: barulho dia e noite com a movimentação dos contêineres.
Efeito Itapoá – III
Acesso precário: engarrafamentos quilométricos, no meio de uma vila de pescadores, estradas despreparadas em zona urbana, sem acostamento.
Efeito Itapoá - IV
Orla da praia cada vez menor devido à dragagem.

28 de dezembro de 2011

ONG SÓCIOS DA NATUREZA REALIZARAM MESMO



Cidadania Ambiental


 Araranguá – SC, final de dezembro de 2011.
                    (48 / 9985.0053 TIM)   


Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.


 (Publicado também todas terças na contracapa do jornal OTEMPO DIÁRIO)


ANO DE 2011 – ONZE GRATIFICANTES REGISTROS DE SIGNIFICATIVOS AVANÇOS SOCIOAMBIENTAIS, ACOMPANHADOS DE ALGUNS RETROCESSOS FRUSTRANTES (QUE NÃO MENCIONAREMOS), MAS DE QUALQUER FORMA VALIOSOS NA DINÂMICA DO PROCESSO DE EXPERIÊNCIA E APRENDIZAGEM.

OBS. Nestas poucas linhas tentamos desenhar as principais ações da ONG Sócios da Natureza, ocorridas durante o ano de 2011, algumas iniciadas antes, de conotação direta e indireta, onde a nossa participação sempre de dedicação voluntária (com escassos recursos) motivou ou gerou desdobramentos positivos, tanto do âmbito da proteção e preservação ambiental, quanto na busca por uma melhor qualidade de vida para Araranguá e região sul de Santa Catarina.     

PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁ - A continuação do debate do Plano Diretor de Araranguá pela atual administração municipal atende nossa contestação à tentativa da administração de em 2002 aprovar um plano apenas para o perímetro urbano central, quando a Lei nº 10.257, do Estatuto das Cidades, determina a abrangência de todo o território do município, ou seja, urbano e rural. A atual administração percebendo também que a forma imposta pela Codesc/Dnit, dando poderes a Hardt Engemin, não era a forma mais adequada para elaborar o Plano Diretor do Município de Araranguá, decidiu realizar as leituras comunitárias em todos os bairros. Isto proporcionou às comunidades a democrática participação e absorveu metodologicamente as aspirações da população, concluindo com as audiências públicas formada pelos segmentos organizados da sociedade civil araranguaense. Atualmente a minuta do Plano Diretor está sob análise da Procuradoria do Município para ser encaminhada ao Poder Legislativo, porém antes será apresentada em uma Audiência Pública sob a coordenação da SEPLAN.  

PROJETO IRIACC AVEC – Contribuímos com a iniciativa da implementação do projeto internacional IRIACC/AVEC na Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, acreditando na proposta transformadora e inovadora da aplicação de políticas públicas preventivas e adaptativas voltadas as questões climáticas e a implantação do Observatório do Clima em Araranguá – Região possuidora de um histórico de tragédias resultante de eventos extremos do clima, pela violência das águas e dos ventos, sendo também o epicentro do furacão Catarina – o primeiro do Atlântico Sul. Observando que a coordenação do projeto acenava parceria para a realização do III EFAMuC, que foi transferido para 2012 pela falta de recursos de outros patrocinadores oficiais.

FIXAÇÃO DA FOZ/BARRA DO RIO ARARANGUÁ – O atual processo de fixação com molhes atende preocupação levantada em vários alertas emitidos pela ONG Sócios da Natureza, que qualquer intervenção no curso natural do Rio Araranguá é possível desde seja orientado por uma capacitada equipe multidisciplinar. Iniciando com a elaboração de um projeto de engenharia atualizado e um EIA-RIMA sério e abrangente para reduzir o impacto ambiental que a fixação com molhes causará a natureza, com comprometimento do estuário do Rio Araranguá. Enfatizando que medidas mitigadoras e compensatórias devem ser rigorosamente cumpridas pelo empreendedor, como forma de amenizar as cheias do Rio Araranguá e beneficiar o setor da pesca e do ecoturismo. Sem estas condicionantes estabelecidas de forma clara e objetiva, envolvendo segmentos organizados da sociedade civil, a alternativa mais favorável é deixar a natureza escolher a sua foz de acordo com a sua dinâmica.

A IMPLANTAÇÃO DA FAMA E COAMA EM ARARANGUÁ – Uma ideia que surgiu em 2005 numa reunião promovida pela ONG Sócios da Natureza no auditório da AMESC, com aporte da Câmara Temática do Meio Ambiente do FDESC, quando debatíamos os conflitos ambientais da região sul. Mas apenas em 2007 passamos a elaborar os primeiros passos na sede do Sinte, algumas articulações na locadora Vamerlattis e na residência da Sung Lin, onde houve aglutinação do grupo e o esboço da FAMA e do COAMA passaram a ter perfil de documento. Por volta de 2009 a Administração Municipal tomou conhecimento da voluntária empreitada e acenou interesse em bancar a implantação dos respectivos órgãos no município de Araranguá, iniciando suas atividades no início de 2011. Da nossa Diretoria de Estudos Ambientais e Arqueológicos DEAA estamos elaborando o MAPA DOS CONFLITOS E POTENCIALIDADES DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, como forma de conhecermos de fato a nossa biodiversidade, com dados e informações que possam contribuir para pesquisas e elaboração de projetos de captação de recursos. 

USITESC 440MW – A USITESC foi excluída do leilão das térmicas da ANEEL ocorrido em dezembro pela portaria 498 do MME, tornando complicada a situação da proposta da termelétrica projetada para Treviso no sul de SC. A decisão do governo federal baseou-se em estudos da Empresa de Pesquisas Energética EPE/MME, que por sua vez, procurou atender as diretrizes do Plano Nacional de Mudanças Climáticas / PNMA, um compromisso brasileiro para a redução das emissões de gases efeito estufa. Tivemos o privilégio de participar de três reuniões sobre a elaboração do PNMA pelo GT Clima e Energia do FBOMS, quando defendíamos o corte de subsídios a queima do carvão mineral, considerado o mais poluente dos combustíveis fósseis. Além disso, participarmos de uma reunião da EPE/MME em Brasília, emitimos vários relatórios quando a mesma abriu um democrático espaço para manifestações da sociedade a respeito do leilão da ANEEL, que veio a resultar na abençoada portaria 498. 

ARARANGUÁ NA CAMPANHA DA ONU – A Campanha CIDADES RESILIENTES DA ONU (Cidades_Resilientes.pdf) incluiu Araranguá entre as oito cidades catarinenses (únicas brasileiras nesta primeira etapa).  As primeiras inscritas foram Blumenau, Rio do Sul, Jaraguá do Sul, Itajaí, Florianópolis e Tubarão, quando imediatamente reclamamos (e brigamos!!!) pela participação de Araranguá na lista desta primeira etapa, apelando inclusive a Ouvidoria do Estado, quando então incluíram Araranguá e Lages na relação das Cidades Resilientes da ONU (Tanto é que o Diretor da Defesa Civil de Araranguá recebeu do governador o exclusivo ‘’Certificado da ONU’’, possibilitando assim maiores possibilidades de captação de recursos para programas direcionados a prevenção e adaptação).

LIVRO MEMÓRIA E CULTURA DO CARVÃO CATARINENSE: IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS – Juntamente com a historiadora Juliana Vamerlati Santos Ramos (minha filha) escrevemos o capítulo UM OLHAR SOCIOAMBIENTAL SOBRE OS IMPACTOS QUE A MINERAÇÃO DO CARVÃO CAUSA EM NOSSAS VIDAS, obra literária coordenada pelo Professor Carlos Renato Carola, da UNESC. OBS. Infelizmente os recursos que poderiam servir para adquirir exemplares foram cancelados e na tentativa de buscar em outras fontes não fomos atendidos para aquisição de exemplares para a distribuição na rede de ensino estabelecida no município e região.

PALESTRA NA UNICAMPA nossa participação no evento ‘’Fóruns Permanentes da UNICAMP’’, da Injustiça Ambiental e Saúde: OS ATINGIDOS PELA POLUIÇÃO DO AR, foi extremamente produtiva (e histórica) sob todos os aspectos, pois além de apresentarmos os impactos da poluição do ar proveniente da atividade carbonífera no sul de SC, aprendemos muito com a experiência de outras regiões do país, principalmente sobre afetados pelos impactos da poluição da siderurgia e do agrotóxico. O evento foi moderado e enriquecido com a participação de especialistas da UNICAMP e de outras respeitáveis instituições do país.
REATIVAÇÃO DA FEEC – Depois de algumas renúncias no início do mandato da Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses FEEC, iniciando com a nossa da Vice-Coordenação, a FEEC entrou em uma ‘’espécie de crise existencial’’, vindo quase toda a Coordenação Geral renunciar também. Após um período acéfalo iniciamos uma mobilização para a sua reativação e no dia 26 de novembro nova coordenação foi eleita, quando a ONGSN ficou novamente na Vice-Coordenação.

POLUIÇÃO SONORA – Nossos apelos devem ter contribuído com a decisão do Comando da PM em promover reuniões com outros órgãos para tomar medidas mais rígidas contra a poluição sonora. Com a chegada do verão o conflito aumentou nos balneários com jovens abusando na emissão de som alto em qualquer local, tanto em vias públicas como até em Áreas de Preservação Permanente APP. A Polícia Militar possui um vídeo mostrando a invasão de ‘’veículos equipadíssimos’’ na praia e nas dunas no Morro dos Conventos. Além de perturbar e colocar em risco a segurança das pessoas, os tais jovens jogam o lixo na natureza.  No perímetro urbano de Araranguá houve certa redução no índice, porém alguns insistem em impor aos ouvidos da população aquilo que gostam de ouvir, como no Arroio do Silva que não existe sossego conforme reclamação de muitos moradores. Estamos engajados nesta campanha contra o excesso de barulho, ruído e baderna há quase dez anos, sofrendo intimidações, ameaças e inclusive respondendo processo judicial. 

CARGO/MISSÃO NO PNMA II – A nossa participação na Comissão de Supervisão do PNMA II foi por indicação da bancada ambientalista do CNEA no CONAMA, do qual é juntamente formada por três representantes do MMA, um da Associação Brasileira de Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA) e um da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), conforme portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 14/12/2011. A Comissão de Supervisão tem por finalidade acompanhar, avaliar e assegurar o desenvolvimento harmônico do programa ao longo da sua implementação. O PNMA é direcionado para o aperfeiçoamento da gestão ambiental no país, nos três níveis de governo, visando obter resultados que contribuam com a melhoria da qualidade ambiental e, consequentemente, uma maior qualidade de vida para a população brasileira.  Um dos principais focos do PNMA II, de acordo com a orientação do Ministério do Meio Ambiente, será o fortalecimento dos órgãos licenciadores objetivando o aperfeiçoamento dos licenciamentos ambientais no país. O PNMA II será mais uma vez co-financiado por meio de acordo de empréstimo do Banco Mundial/BIRD. OBS. Observamos que continuamos no Conselho Deliberativo do FNMA agora representando o FBOMS.

CONCLUSÃO: Mesmo com os recursos naturais sendo explorados de forma desordenada para atender as atuais necessidades da população mundial, devemos continuar tentando sensibilizar as pessoas para que passem a permitir e garantir que as futuras gerações tenham o direito de sobreviver com água potável, com a flora e solo fértil para produzir e ar saudável para respirar.

OBS. Mais informações no blog  www.tadeusantos.blogspot.com e www.sociosnatureza.blogspot.com

24 de dezembro de 2011

Uso de efluentes domésticos e sanitários tratados

Você poderá colher verduras sadias, frutas saborosas, usando águas negras tratadas que demandam de fossa, filtro, tratamento em zona de raízes e seguindo para a horta e pomar.


Instale fossa, filtro biológico e acrescente um tanque ou lago para o polimento das águas negras.
As águas da saída da zona de raízes podem ser utilizadas na irrigação por infiltração e a produção de verduras, frutas é extraordinária. 
Confira nossas imagens e veja o que acontece.
O verde escuro e intenso, plantas sadias, são resultantes da percolação das aguas residuárias de um sistema de fossa e filtro. Não ha tratamento de raízes, mas o que se vê é algo extraordinário. 
Certamente as pessoas não iriam se alimentar de frutos de tomate, em condições semelhantes. 
Acontece que nos perímetros verdes das grandes cidades, o que acontece é exatamente isso e muito pior. Não ha controle algum. Os tratamentos com agrotóxicos então nem se fala.  O produtor de verduras quer transformar seu trabalho em renda e como se obtém tal façanha de forma mais barata é usando águas negras ricas em nutrientes. As raízes das plantas filtram tudo. Os frutos gerados não estão contaminados. Se o horticultor irrigar as folhas e frutos com essas águas negras, aí sim, se corre alto risco de contaminação. 
Essa situação é desprezível, quando analisamos os tratamentos que estas plantas recebem através do uso de pesticidas químicos. Barateando os custos dos inseticidas, o horticultor de grande escala é abastecido por agrotóxicos contrabandeados do Paraguay e da China, onde os processos produtivos não são fiscalizados. Os mais baratos são os que estão proibidos ha muitos anos no Brasil, que são os clorados. A ANVISA conseguiu divulgar dados estarrecedores sobre os altos percentuais de verduras e frutos contaminados com agrotóxicos e coliformes fecais. 
Mas se vc mora numa chácara, numa residencia com espaço para montar uma horta e um pomar, vc pode se valer dos ensinamentos que lhes passo.
A figura preta é o vaso sanitário. 
A cor vermelha são fezes, urina e papel higiênico.
O tanque em vermelho é a fossa
O tanque esverdeado é o filtro biológico
O tanque verde maior é um sistema de polimento das águas negras com zona de raízes.
O tanque verde menor é a drenagem das águas que vão por meio de canaletas irrigar as plantas nos canteiros.
A produção é totalmente limpa. 
O uso de agrotóxicos nestas condições não será necessária. Plantas bem alimentadas não sofrem tanto com os ataques de insetos e doenças. Insetos e fungos atacam plantas doentes que não devem se multiplicar na natureza. Trata-se de um mecanismo da Natureza para eliminar os fracos, os defeituosos e os subnutridos. 
Portanto, agrotóxico é invenção do Capitalismo selvageresco e dinheirista perverso. 
Vou detalhar mais um pouco o que são os processos de tratamento dos efluentes sanitários humanos com zonas de raízes. 


Este sistema é muito utilizado em condomínios horizontais em fazendas, em hotéis fazenda, aeroportos, industrias, etc. 
Mais detalhes para você projetar seus efluentes domésticos. Mas lembre-se, nestes efluentes não entra agua do chuveiro, das pias da cozinha nem aguas da maquina de lavar. 
No caso de voce desejar misturar esses efluentes hidricos, muito cuidado com as gorduras que são eliminadas das pias de restaurantes, cozinhas, e churrasqueiras. 
Se desejar aconselhamento, faça contato que poderemos dar mais informações. 


Trata-se de uma variação do tratamento das aguas negras utilizando-se plantas aguáticas que absorvem pelas raizes os nutrientes ainda não totalmente digeridos. 


Cada caso sempre é um caso novo. 








Como vcs podem verificar, usar os mecanismos naturais da natureza, pode dar um pouco mais de trabalho, mas vocês sabem tambem, que esse trabalho se traduz em saude, mais disposição, mais felicidade. 
Façam contato. 
Eng. Agr. Gert Roland Fischer
CREA-SC 001288-4 cart. prof. n. 46-D e 250.1379085
cursosgestao@terra.com.br 
gfischer.joi@terra.com.br 


Se vc acreditar que pode ser diferente, mais uma sugestão:



























23 de dezembro de 2011

VIRE À DIREITA E ECONOMIZE


VIRE À DIREITA E ECONOMIZE

Por Tom Cau

Uma coisa muito interessante de se observar em cidades como Joinville, em Santa Catarina, e em muitas outras cidades do Brasil é a mania que os engenheiros de trânsito adquiriram de planejar os Binários de Trânsito (sistemas formados por ruas paralelas de mão única e com sentido contrário), no sentido anti-horário, o que dificulta em muito a fluidez do trânsito e aumenta os riscos de acidentes nos cruzamentos das vias principais com as  ruas perpendiculares que ligam as vias do Binário entre si. Isto porque todas as conversões dentro do binário acabam tendo que ser feitas à esquerda. Então, para tentar amenizar o problema, os engenheiros acabam criando as famosas vias de “mão inglesa”. Tudo seria muito mais simples se todos os Binários de Trânsito fossem criados com as vias principais girando no sentido horário. Isto facilitaria totalmente o trânsito, pois todas as conversões de entrada e saída nas vias do binário seriam feitas com conversão à direita. Além da óbvia segurança as economias para os motoristas da cidade seriam imensas. Vejam o exemplo descrito abaixo.
O exemplo da UPS


A UPS possuía em 2008 uma frota de entrega com cerca de 94.000 veículos de entrega, vans, tratores e motocicletas em todo o mundo. É fácil imaginar a preocupação deles com a economia de combustível. Em 2004 eles começaram a aplicar a Teoria de Virar à Direita. Eles descobriram que se os seus veículos virassem à direita sempre que possível eles economizariam muito combustível e tempo. Os motoristas da UPS são orientados a mapear suas rotas virando à direita sempre que possível. Isto economiza combustível e reduz as emissões, minimizando o tempo ociosos de seus veículos. E é mais seguro também, porque eles não têm que atravessar o tráfego. Ao virar à esquerda mais tempo ocioso  é desperdiçado enquanto os motoristas esperam pelo tráfego do contrafluxo, e a regra que permite virar à direita no sinal vermelho, em algumas cidades, também ajuda a economizar combustível.
Os motoristas da UPS  têm feito isso por vários anos, e eles dizem que a economia é substancial.  A empresa estima que, em 3 anos, a UPS economizou 37,8 milhões de litros de combustível e evitou descarregar 100.000 toneladas de emissões de CO2 no ar, ao virar à direita sempre que possível. Faça as contas. Só em 2007, eles economizaram mais de US $ 12 milhões em gastos com combustível!  E a UPS também economizou um monte de dinheiro evitando acidentes por não ter que fazer conversão cruzando o contratráfego milhares de vezes por dia. Você pode imaginar a enorme quantidade de combustível que poderia ser economizada em sua cidade se todos praticassem esta técnica muito simples?
O que poderia ser feito em Joinville
Em primeiro lugar, em Joinville, as autoridades de trânsito deveriam planejar os próximos Binários com o fluxo principal no sentido horário, tal qual já pensa para o Binário Santos Dumont – Tenente Antonio João. Já pensar no Binário da Vila Nova desta forma.
Em seguida, poderia se rever todo o trânsito de Joinville. O simples fato de se raciocinar o trânsito procurando facilitar a conversão à direita, certamente já faria uma bela de uma revolução. Seria como visualizar todo o mapa da cidade em grandes círculos (binários) girando à direita sempre que possível. Desta forma seria possível se reduzir a quantidade de mãos únicas entre as vias dos binários e eliminar as famosas mãos-inglesas. Eventuais elevados a serem construídos também seriam muito mais simples. A entrada e saída nos terminais de ônibus seria também muito mais simples, sem necessidade dos ônibus cruzarem o fluxo dos veículos como acontece hoje (vide por exemplo o Terminal Norte).
O Prefeito de Joinville que assumir um projeto assim, certamente ficará tão famoso quando o Jaime Lerner de Curitiba.
Joinville, vire à direita. Santa Catarina, vire à direita. Brasil, vire à direita. Um bom projeto até para os partidos que esquerda. 


Contribuo com o Toam Cau
mostrando um desenho de como acontece. Para pensar e agir.



torna-se impraticável desejar

...meus caríssimos leitores : torna-se impraticável desejar
um Feliz Natal...em  nosso  Brasilsil..." País Rico é  Pais
sem  miseria......""....Misericordia.......
Embora eu  ainda respeite e  confie  nas Promotorias  Públicas
mas......no  meio  do  reconhecido emaranhado cenário  da nossa

IN....JUSTIÇA....onde  temos....recentemente e  quase  sempre, ao  findar do calendário legislativo  ( os nobres vereadores de diversas cidades do PR  e SP....talvez  de outros  Estados  também);..neste cenário onde a  seleta e representativa turma que faz leis em benefício próprio,aumentando seus  ganhos em 55%...61% no  caso dos  federais em 2010..lembram?...;
... quero lembrar que existem,  as  tais  varas cível, criminal,e  outras  varas...; as instâncias...as 1as  , 2as, e  tantas  outras  turmas de julgamento..; as  ouvidorias....; os Supremos  Tribunais. do Trabalho...do STJ.Tribunal  eleitoral...(  viram quantas  pessoas que  roem o BAU DA  REPUBLICA..? )..do  raio  que  o  parta..; da  Advogacia  Geral  da União..:
..tudo  para funcionar e garantir os benefícios da  grande turma, .....;
...então eu  questiono : Não  seria  melhor,  ..além  dos  Ministérios  das
Cidades,  do Desenvolvimento Social,,da Desigualdade  Racial.......criar
também.....***  A  CONSTRANGEDORIA  GERAL  DA  REPÚBLICA?? ***
..SIM, PORQUE, ao  assistir  diversas  vezes aos  debates  ao  vivo  no
Senado  e Câmara  Federal  e  ver  os  legisladores  defenderem  ardorosa-
mente  seus projetos...perguntarem  ao final  de  cada  exposição....< ONDE
BUSCAR VERBAS  PARA IMPLANTAR OS  PROJETOS??>
...e  ninguém  tem  a coragem  de falar....>É  SÓ  CORTAR ONDE  TEM 
EXCESSOS....ou seja,  justamente  no  SENADO, na  Câmara,,,e  nesses órgãos 
todos citados....UMA  VERDADEIRA  FÁBRICA  de MONTAGEM  de  PROCESSOS, de
PROTOCOLOS,  de COMISSÕES  da  verdade,  da  mentira, ...
Repito...temos  de  CRIAR  A  CONSTRANGEDORIA  GERAL  da  REPUBLICA...
aí  sim....uma esperança  para felizes  anos  novos....

Irani de Souza Portilho\  www.coopeducar.com.br

22 de dezembro de 2011

Un foro judicial para gestionar el agua


Un foro judicial para gestionar el agua

El CGPJ y la Fundación Agbar firman un acuerdo para la formación de jueces en
Derecho de Aguas. Se trata de la primera iniciativa de este tipo en la Unión Europea
21 Diciembre 11 - - J. V. Echagüe

MADRID- El derecho al agua ha sido declarado universal por Naciones Unidas, aunque dista de estar universalizado. Para contribuir a su desarrollo jurídico y normativo, el Consejo General del Poder Judicial (CGPJ) y la Fundación Agbar firmaron ayer en la sede madrileña del órgano judicial un convenio orientado a la creación de un foro permanente sobre Derecho de Aguas, lo que supondría la primera iniciativa de este tipo en Europa. Así, el acceso al agua y los servicios de saneamiento serán objeto de reflexión jurídica. «Se trata de realizar actividades de formación de jueces en lo que supone el derecho del agua. Derecho civil, mercantil, de relaciones laborales...», apuntó Félix Azón, vocal del CGPJ y uno de los firmantes del convenio, que entraría en vigor a partir del año próximo. Hay que subrayar que el Consejo aprobó por unanimidad esta iniciativa el pasado viernes.

Ramón Camp, vocal del CGPJ, cree que este convenio «dará lugar a que la carrera tenga una actividad sectorial sobre el estudio de aguas que, ya desde el Derecho Romano, cuenta con una larga trayectoria legislativa». Camp recordó que el agua, «como bien escaso», siempre ha contado con regulaciones legislativas exhaustivas no exentas de problemas. Y es que estamos ante una legislación «compleja» y muy variada, tanto a nivel europeo como autonómico y local. «Nos interesa perfeccionar esta rama de la doctrina», añadió. No en vano, «se trata de un tema de máxima preocupación para la sociedad». Si bien es pronto para determinar el número de participantes del foro, Camp espera que se ocupen 40 plazas, en las que aparte de jueces podrían darse cita «otros operadores jurídicos».

Ángel Simón, presidente ejecutivo de la Fundación Agbar, que promueve el desarrollo sostenible, la investigación y la difusión del conocimiento del agua, se mostró «ilusionado» tras la firma del convenio. «Daremos la oportunidad de aprender dentro de un espacio de formación con jueces y magistrados de toda España», explicó.

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