4 de dezembro de 2010

Uma Joinville mais verde, a Agenda 21

Uma Joinville mais verde, a Agenda 21

Jordi Castan (paisagista e vice-presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro América)

Quando Joinville elaborou a Agenda 21, fez a sua opção e contraiu um sério compromisso com o seu futuro, estabeleceu as bases de uma cidade mais humana, mais verde e mais sustentável.

Quando fez o seu Planejamento Estratégico, construiu o seu compromisso com uma Joinville com mais qualidade de vida, melhor para os joinvilenses, nascidos aqui ou vindos de fora.

Agora precisamos fazer a nossa parte, não podemos esperar o poder público, a nossa cidade deve ser construída a cada dia por cada um de nós.

Os moradores do bairro América têm feito também a sua opção por uma cidade melhor. Através de uma associação, têm começado o trabalho de pensar que é possível um bairro melhor, com mais verde, com espaços para os cidadãos, com parques e praças, com mais árvores, com ruas mais seguras.

Mesmo contando com alguns espaços verdes importantes, como o morro onde a Antarctica captava a água para produção na época da melhor cerveja do Brasil, ou o Cemitério do Imigrante, ou ainda da área da família Schmalz, na rua Marechal Deodoro, afortunadamente tombada e com o seu entorno constantemente ameaçado pela especulação imobiliária.

As ruas são arborizadas, apesar de muitas árvores se encontrarem em estado precário, o bairro permite a caminhada tranqüila (entre uma calçada ou outra em péssimo estado de conservação ou nenhum), porém sem praças e espaços públicos para o convívio e o lazer. O bairro precisa reivindicar melhorias. Ciclovias, parques e espaços para os menores inexistem no bairro, e a única praça existente na rua Benjamin Constant, se encontra abandonada há mais de uma década, apesar das propostas e das reivindicações da Associação, que inclusive elaborou um projeto e o doou à Prefeitura para a recuperação daquele espaço.

Chegou o momento de dizer claramente que a nossa opção é pela Joinville da Agenda 21, pela Joinville do Planejamento Estratégico, que queremos que saia do papel para ser uma ferramenta de desenvolvimento, pela Joinville do futuro, para as gerações futuras.

Esta Joinville verde, com as suas ruas arborizadas, com os seus jardins, com ciclovias, com espaços para o lazer e para o convívio. Queremos fazer do América um modelo de bairro, sustentável, com qualidade de vida e mais humano. Um modelo para compartilhar com todos os joinvilenses. Participe da nossa Associação e conheça o projeto América Verde.

Read more: http://bairroamerica.blogspot.com/

Sol é quem manda no clima

Sexta-feira, 26 de novembro de 2010O

Sol é quem manda no clima

O Instituto Europeu de Clima e Energia (Eike), lançou um documento escrito pelo físico alemão Dr. Horst Borchert. O documento revela uma clara relação entre a atividade solar e os ciclos oceânicos que atuam como o principal motor do clima. Os dados medidos NÃO mostram qualquer impacto do CO2 no clima.
Verificou-se que a oscilação do Pacífico Sul (ENOS) é influenciada pela atividade solar, semelhante à Oscilação do Atlântico Norte (NAO). Especialmente durante o período de aquecimento entre 1980-2009 a oscilação do vento solar (índice de “AA”) estava em boa ressonância com a oscilação do sul do Pacífico. A mesma observação foi encontrada entre a oscilação da radiação cósmica, que é controlada pela diminuição de Forbush, os campos magnéticos dos prótons solares, o vento solar e um atrasado SO (K = 0,8). A conseqüência destas observações é o postulado de que o aumento da temperatura global no hemisfério sul foi causado por um aumento dos raios solares com forte emissão de protons na direção da Terra, durante os fortes ciclos solares 22 e 23 (os mais fortes em 800 anos como dito pela mesma NASA) reduzindo os raios cósmicos. Isto levou a uma redução da nebulosidade, no aumento da radiação solar e o aquecimento da atmosfera inferior (Svensmark-Effect). Como resultado o oceano lentamente foi aquecendo e o oceano mais quente foi um fertilizante para a flora do mundo, para fornecer continuamente CO2 dissolvida. Não se consegue encontrar uma relevância de CO2 na mudança climática. Ao final da atividade solar, em 2006, iniciou um período de frio no hemisfério sul. “
Na conclusão do estudo Bochert escreve que a temperatura do hemisfério sul, tem seguido a média de longo prazo da Oscilação Sul (IOS) ou Southern Oscillation (SOI) desde 1980. Durante este período de aquecimento, a IOS tem sido reforçada por uma fonte adicional particularmente forte de calor solar, que terminou com o ciclo solar 23.
Conseqüentemente, a temperatura global no hemisfério sul como no hemisfério norte, mostra uma estagnação e uma tendência decrescente desde 2009.
Borchert escreve:
“A temperatura em aumento também no hemisfério sul a partir de 1980 até 2009, não é causado pelo homem, mas por uma incomun atividade solar. Uma verificação do desenvolvimento de calor na região do Pacífico Sul, e um aumento da concentração de CO2 durante este período de aquecimento, não é visível a partir dos dados medidos. “
“O CO2 não é relevante para o clima. A partir de medições terrestres, as alterações climáticas e do aquecimento não podem ser demostradas para ser causadas pelo aumento de CO2.”
“O clima na terra será caracterizado por um aumento médio de longo prazo na nebulosidade e, consequentemente, menos radiação solar e radiação cósmica ligeiramente reduzida. No longo prazo é prevesivel um período de frio”.
“Não há razão para esperar, ou ter medo, de um desastre climático por causas antropogénicas. Toda a mudança climática se deve a causas naturais. O verdadeiro desafio é se adaptar a eles.”


Artigo original escrito e traduzido por Paolo Lui.

Como podemos ver aqui, não dá mais para negar. O que existe é o interesse dos poderosos em evitar ao máximo o desenvolvimento dos países pobres. Para tanto eles tentam retardar tal crescimento através do controle de emissões de CO2.


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3 de dezembro de 2010

Regulamentação da lei de pagamentos por serviços ambientais em SC

Regulamentação da lei de pagamentos por serviços ambientais.

A Epagri formou um grupo que tem a missão de elaborar uma proposta de regulamentação para a lei 15.133/10, que institui a Política Estadual de Serviços Ambientais e cria o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PEPSA). A lei foi aprovada em janeiro último e depende agora de regulamentação para ser aplicada.

O alt grupo é coordenado pelo Geógrafo Everton Vieira, pesquisador da Epagri/Ciram. Ao lado do ex-diretor da Empresa Carlos Kreuz ele integrou a comissão que elaborou o projeto de lei enviado pelo Poder Executivo para a Assembléia Legislativa e que deu origem à lei de janeiro.

Vieira explica que serviços ambientais são aqueles oferecidos pelos ecossistemas, como regulação de gases (produção de oxigênio e seqüestro de carbono), conservação da biodiversidade, proteção de solos, regulação das funções hídricas, e belezas cênicas. "Entretanto, é preciso deixar bem claro que quem presta os serviços ambientais é o meio ambiente, sendo o papel dos seres humanos garantirem as condições ambientais mínimas para que esses serviços existam", esclarece o geógrafo.

A lei 15.133/10 estabelece que o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais tem o objetivo de implementar o pagamento das atividades humanas de preservação, conservação, manutenção, proteção, restabelecimento, recuperação e melhoria dos ecossistemas que geram serviços ambientais. Tais pagamentos se darão por meio de três subprogramas: unidades de conservação, formações vegetais e água.

A regulamentação da lei, que se dará por meio de decreto do Poder Executivo, vai detalhar os critérios das formas de financiamentos do Programa, possibilitando os pagamentos. A proposta a ser redigida pelo grupo da Epagri vai ser submetida ao Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) que, após avaliação, deverá remetê-la ao governo estadual.

Vieira convida todos os colegas da Epagri, pesquisadores ou extensionistas, a participarem do grupo, que já realizou uma reunião. O próximo encontro ocorre no dia 27 de outubro, na sala de reuniões da Epagri/Ciram, em Florianópolis. Quem quiser saber mais sobre o tema ou colaborar com as discussões, basta enviar e-mail para evertonvieira@epagri.sc.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .


Legenda:
A região da Vargem do Braço, na Grande Florianópolis, é uma das que tem potencial para ser incluída no Programa

Matéria elaborada por Gisele Dias/Epagri/Ciram, no telefone: (48) 3239-8160, e-mail: giseledias@epagri.sc.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Sex, 22 de Outubro de 2010 19:11



Serviços ambientais
Gradativamente, avança-se na questão ambiental. Da fase inicial do confronto-conferência de Estocolmo (1972), evoluímos para a visão da sustentabilidade, preconizada pela ONU no documento Nosso Futuro Comum (1987). Vinte países participaram da comissão que o elaborou, entre eles o Brasil, representado por Paulo Nogueira Neto. Embora o documento seja referência sobre questões ambientais, quanto à exequibilidade deixa a desejar. O chamado negócio verde literalmente engatinha. É um processo de aprendizado contínuo, sujeito a constantes correções e ajustes. O programa de créditos de carbono, por exemplo, demora a chegar às unidades produtivas menores, especialmente na agricultura familiar.

Todos desejam um meio ambiente saudável. É premissa inquestionável. O problema, o paradoxo é que o modelo em curso assenta-se em premissas da sociedade de consumo, sabidamente perdulária. Prova disso é que se todos os países crescerem no ritmo chinês, o planeta não suporta: falta matéria-prima e sobra poluição. As ações em curso pecam pela timidez. Há que se ousar mais, com certeza. Enquanto não encontrarmos novos caminhos, como o pequeno beija-flor que ajuda a apagar o incêndio na floresta, temos que fazer a nossa parte, o chamado dever de casa.

O Estado, ao instituir a política estadual de serviços ambientais, dá um passo importante a viabilizar o pagamento por serviços ambientais. Sinaliza novos tempos ao remunerar quem contribui à preservação ambiental, em especial, produtores rurais.

Desta forma, não só os cerca de 30 mil estabelecimentos rurais inviabilizados pela legislação em vigor, mas outros que igualmente perdem espaço produtivo podem ser mantidos, sem comprometer a renda dos agricultores. A lei não só cria o programa, mas também dispõe sobre formas de remuneração e, ao instituir o fundo estadual de pagamento por serviços ambientais, arrola fontes de financiamento.

A lei foi objeto de discussão de técnicos e representantes da sociedade. Evento decisivo na sua formatação ocorreu em Joinville. A oportuna implementação permite que recursos do Programa SC Rural, sejam alocados para delimitar corredores ecológicos. Os agricultores envolvidos passam a ser parceiros, tornam-se guardiões do meio ambiente. Se acrescermos ao processo criação das agências de água, percebe-se que Santa Catarina avança. É evidente que ainda há muito por fazer, mas com certeza tomando o rumo certo fica bem mais fácil.

ONÉVIO ANTONIO ZABOT, ENGENHEIRO AGRÔNOMO - 23/11/2010 AN

Programa Ecologia em Ação - 04/12/2010

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